quinta-feira, 29 de setembro de 2011

A importância de reflorestar


As atividades de reflorestamento promovem o sequestro de CO2 da atmosfera, diminuindo assim a concentração deste gás e, consequentemente, desempenhando um importante papel no combate à intensificação do efeito estufa. A remoção do gás carbônico da atmosfera é realizada graças à fotossíntese, permitindo a fixação do carbono na biomassa da vegetação e nos solos.

Conforme a vegetação vai crescendo, o carbono vai sendo incorporado nos troncos, galhos, folhas e raízes. Cerca de 50% da biomassa vegetal é constituída de carbono, e a floresta amazônica é um grande estoque mundial de carbono pela sua área e densidade de biomassa. A floresta amazônica armazena cerca de 140 toneladas de carbono por hectare.

O reflorestamento é de grande importância no combate às mudanças climáticas. No aumento dos recursos hídricos, na redução dos prejuízos na agricultura relacionados com enchentes, no aumento do estoque sustentável de madeira legal, seqüestro de CO2 e redução do efeito estufa.

- As árvores evitam ou reduzem a erosão do solo e a contaminação da água.
- Segundo sua situação, espécie, tamanho e estado, a sombra das árvores pode reduzir os gastos em ar condicionado de edifícios residenciais e comerciais entre um percentual de 15% a 50%.
- A sombra das árvores refresca as ruas e os estacionamentos. Nas cidades as temperaturas costumam registrar entre 05 e 09 graus a mais do que nas regiões onde existem árvores.
- As árvores são um meio de refrigeração natural que reduz a necessidade da construção de centrais hidrelétricas e nucleares.
- Contribuem com as correntes subterrâneas e à manutenção dos rios.
- As árvores convenientemente plantadas reduzem significativamente a poluição acústica nos cruzamentos e vias de grande movimento.
- Servem de barreiras visuais.
- É uma fonte constante de combustível para estufas e usinas.
- O manejo planejado e controlado de florestas é uma fonte sustentável de madeira.
- As árvores de uma zona residencial ou comercial, bem colocadas e cuidadas, podem aumentar o valor dos imóveis, além de protegê-las do vento.
- As florestas têm papel, importante na preservação da Fauna e da Flora silvestres.

Fonte: www.plantearvore.com.br

terça-feira, 27 de setembro de 2011

As melhores árvores para plantar


Você já ouviu falar em espécies invasoras? São plantas e animais que nascem em um lugar, mas acabam sendo levados pelo homem para outras localidades, onde causam desequilíbrio ambiental, exatamente porque pertencem a outros ambientes.

No Brasil, a maior parte das árvores que vemos, todos os dias, nas ruas são espécies invasoras, que vieram da Europa e foram plantadas, de forma irresponsável, pelos portugueses na época da colonização. A atitude trouxe problemas para o nosso meio ambiente e causou o desaparecimento de muitas espécies nativas de plantas e animais que viviam no nosso país. Chato, né?

A boa notícia é que todos nós podemos ajudar a mudar essa situação. Você sabe como? Antes de plantar uma árvore no seu quintal, condomínio ou, até mesmo, na escola, informe-se sobre as espécies que são nativas da região em que você mora e que, portanto, não causarão danos ao meio ambiente - muito pelo contrário, as árvores só trazem benefícios para a natureza e para nós, seres humanos, se plantadas de forma correta.

Para ajudar, Ricardo Cardim, biólogo, ambientalista e fundador da Associação Amigos das Árvores de São Paulo, listou para o Planeta Sustentável algumas espécies que podem ser plantadas por todos nós, sem culpa, em cada um dos biomas brasileiros. Confira a lista, abaixo, escolha a sua espécie favorita e bom plantio!

AMAZÔNIA
- Monguba
- Araça-boi
- Pau-rosa

CAATINGA
- Aroeira-vermelha
- Juazeiro
- Umbuzeiro

CERRADO
- Ipê amarelo do cerrado
- Sucupira
- Jatobá do cerrado

MATA ATLÂNTICA
- Cambuci
- Pitanga
- Cabeludinha
- Uvaia
- Araça

PAMPAS
- Figueira-brava
- Canela
- Jerivá

PANTANAL
- Ipê-roxo
- Pau-tucano
- Pau-formiga

Fonte: planetasustentavel.abril.com.br

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

O cobre e sua contribuição para as construções verdes

Ultimamente o mundo vem sofrendo uma grande "chacoalhada" no tema de mudanças climáticas, que levaram pessoas a acelerar profundas revisões nos conceitos, até então existentes, sobre a real convivência, interação do homem com o meio onde vive!

Um dos setores onde essa interação apresentava-se desequilibrada é a construção civil.

No intuito de se encontrar um melhor caminho para as atividades ligadas a esse setor, surgiu o termo Green Buildings ou Edifícios Verdes, termo usado para definir que uma construção segue determinados parâmetros construtivos pré definidos a fim de alcançar uma alta eficiência, principalmente energética, com o mínimo impacto ambiental possível. Tais parâmetros devem estar norteados para que tenham uma preocupação toda especial com o meio ambiente em que estão inseridos, com a correta utilização dos recursos naturais necessários ao seu funcionamento e a correta destinação dos resíduos gerados por essa utilização.

Analisando um dos itens ligados à eficiência energética está a energia utilizada para o aquecimento de água.

No Brasil é aplicada uma parte considerável dos bilhões de reais em investimentos em energia elétrica para que a população possa tomar seu tranquilo banho quente no final do período da tarde e início do período da manhã, conhecido como horário de pico.

Entretanto, esse cenário está mudando e mudando para ficar: a utilização de SAS - Sistemas de Aquecimento Solar para água!

Nada mais justo e razoável, afinal o Sol fornece anualmente 15 mil vezes mais energia do que a consumida por toda população mundial e nosso país está amplamente contemplado por essa fonte absolutamente gratuita.

O cobre, metal utilizado pelo homem há pelo menos 10.000 anos, está presente nesses sistemas de aquecimento desde as placas captadoras dos raios solares onde a água é aquecida, conhecido como coletor solar, nos reservatórios térmicos e também na distribuição dessa água quente, pois apresenta características naturais de alta condutividade térmica (somente superada pela prata) e grande resistência às intempéries e altas temperaturas.

Há bem pouco tempo, era comum associar os SAS - Sistemas de Aquecimento Solar de água às construções de alto padrão.

Felizmente esse conceito também está mudando no Brasil.

Além das construções destinadas à população de alta renda, em diversos Programas Habitacionais que tentam garantir acesso a moradias de interesse social a famílias de baixa renda, o Sistema de Aquecimento Solar de água está sendo contemplado desde a faze inicial de projeto, sendo que o futuro morador agora recebe sua moradia já com o aquecedor solar instalado e em funcionamento.

Isso já começa a trazer frutos econômicos para o país, pois para tomar banho o brasileiro estará deixando de consumir uma energia tão rica como a elétrica, extremamente importante aos mais diversos setores comerciais e industriais, para consumir uma energia abundante e produzida pelo Sol.

É o cobre, até hoje um metal fundamental que atravessa civilizações, contribuindo para o avanço da eficiência energética no Brasil em construções mais sustentáveis.

Fonte: Revista Sustentabilidade 

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

A importância de plantar árvores

Houve tempo em que plantar uma árvore era um prazer, brincadeira de criança. Tempos depois se tornou uma espécie de obrigação civil divulgada amplamente por diversas e contínuas campanhas. Infelizmene o prazer não existe mais, nem as campanhas. E a maioria das crianças de hoje em dia sabem, por exemplo, os componentes e as “proteínas” de um big mac, mas não sabem da importância que tem plantar uma árvore.

1. Reduzir o efeito do aquecimento global. As árvores atuam como coletoras de gás carbônico. Um hectare de novas florestas retém até 6,25 toneladas deste gás ao ano. As árvores podem absorver CO2 a um ritmo de 6 quilos por árvore ao ano. Em 50 anos, uma árvore pode gerar 72 mil reais em oxigênio, pode reciclar água que teria um custo de 84 mil reais e limpará o ar a um valor de 150 mil reais: Um total de quase 300 mil por árvore sem levar em conta outros benefícios adicionais!

2. As árvores evitam ou reduzem a erosão do solo e a contaminação da água.
3. Contribuem para as correntes subterrâneas e a manutenção dos rios.

4. As telas naturais feitas de árvores e arbustos, convenientemente plantadas, reduzem significativamente a poluição acústica nos cruzamentos e vias de grande movimento.

5. Servem de barreira visual.

6. Suavizam os perfis dos edifícios.

7. As plantações de espécies de rápido crescimento e de rendimento controlado são uma fonte constante de combustível para estufas e usinas.

8. O manejo controlado de florestas são uma fonte sustentável de madeira.

9. Segundo sua situação, espécie, tamanho e estado, a sombra das árvores pode reduzir os gastos em ar condicionado de edifícios residenciais e comerciais entre um 15 e 50 por cento. As árvores são um meio de “refrigeração” natural que reduz a necessidade da construção de diques, centrais hidrelétricas e nucleares.

10. Os arbustos plantados ao redor das casas protegem do vento e da neve e podem reduzir o gasto necessário em calefação em até 30%.

11. A sombra das árvores refresca as ruas e os estacionamentos. As cidades são autênticas “ilhas de calor” que costumam registrar entre 5 e 9 graus a mais de temperatura que as zonas ao seu redor.

12. As árvores e os arbustos de uma zona residencial ou comercial, bem colocados e cuidados, podem aumentar significativamente o valor dos imóveis.

13. As barreiras naturais contra o vento, bem situadas e cuidadas, aumentam significativamente o rendimento das colheitas em comparação com os campos sem proteção, inclusive tendo em conta o espaço ocupado pelas árvores. Criam um micro clima mais favorável para os cultivos, reduzem o efeito do vento e do calor sobre as colheitas e evitam ao mesmo tempo as perdas na camada superior do solo e reduzem as perdas de umidade do mesmo.

14. As barreiras naturais plantadas ao redor das moradias rurais têm muitas vantagens, como a redução dos gastos de calefação e refrigeração, a proteção contra a neve e o vento, o efeito estético e a criação de um novo habitat para a fauna.

15. As árvores que servem de refúgio para a fauna permitem que alguns animais sofram perdas muito menores durante os meses frios do inverno e proporcionam sombra para se proteger do calor do verão.

16. As telas naturais contra a neve, estrategicamente situadas, evitam que as estradas fiquem cobertas, reduzindo desta maneira os custos de manutenção viária e evitando os fechamentos de estradas.

17. As árvores dão beleza e harmonia a qualquer comunidade. Fazem a vida mais agradável, tranqüila, relaxada e supõem um rico legado para futuras gerações.

18. Os bosques tropicais, além de ter um grande valor como habitat para a fauna e como fonte de madeira, têm um valor extraordinário como matéria prima para fármacos. Um de cada quatro produtos farmacêuticos usados no mundo procede de uma planta que cresce num bosque tropical.

19. As árvores oferecem numerosas oportunidades para que aa pessoas dediquem seu tempo de lazer a criar habitat para a fauna.

20. As árvores que crescem junto a rios, ribeirões e lagos baixam a temperatura da água com sua sombra, evitam ou reduzem a erosão das orlas e a formação de lodaçais e melhoram o habitat dos peixes.

21. As árvores contribuem para reduzir o estresse no trabalho e aceleram a recuperação dos pacientes hospitalizados.

22. As árvores ajudam-nos a relacionar com nosso legado natural e com nossos valores espirituais e culturais mais profundos.

23. As árvores nos servem para recordar às pessoas queridas desaparecidas e para deixar algo de valor às gerações futuras.

24. Uma tribo de índios da amzônia acha que as árvores do bosque sustentam o céu. Segundo a lenda, a queda das árvores aceleraria o fim do mundo.

25. Pode-se plantar e cuidar árvores simplesmente por que… muito legal vê-las crescer!

Fonte: Licenciamento Ambiental

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Dia Mundial de Limpeza de Praias

O Center for Marine Conservation (CMC) é uma ONG Americana criada em 1972 e realizou seu primeiro dia de limpeza de praias em 1986. Na ocasião 2.800 voluntários participaram da coleta de 124 toneladas de entulho do litoral do Texas, USA. Em 1988 o evento se tornou nacional, com a participação de 47.500 voluntários, e já no ano seguinte se tornava internacional com a participação de voluntários do Canadá e do México.

Em 1998 o evento teve a participação de mais de 340.000 voluntários em mais de 75 países, sendo que no Brasil 1.446 pessoas participaram recolhendo 8.169 quilos de lixo em 94,6Km de praias. Durante este evento, que sempre ocorre no terceiro sábado de setembro, os voluntários vão às praias coletar o lixo lá depositado diretamente pelos usuários locais ou por descargas no mar por navios ou por rios. Cada voluntário além de coletar o lixo anota em um formulário padrão as quantidades recolhidas de cada ítem que compõem o lixo sólido. Estes dados são utilizados pela CMC para fazer estatísticas que retratem o estado de poluição dos oceanos de nosso planeta. Isto é necessário para que se possa fiscalizar se as nações signatárias da Convenção Internacional de Prevenção de Poluição advinda de Navios (International Convention for the Prevention of Pollution from Ships), mais conhecida como MARPOL, estão cumprindo este tratado, principalmente o Anexo V, que trata do lixo sólido. A Organização das Nações Unidas (ONU) apóia este evento, como instrumento de fiscalização.

Quando o Dia Mundial de Limpeza de Praias se iniciou o primeiro objetivo era constatar a existência do problema gerado pelo lixo nos oceanos. O segundo passo foi analisar as extensões desse problema, coletando informações sobre o tipo e quantidade de lixo, e a sua distribuição nos locais pesquisados. Com estas informações pode-se então verificar os riscos que esses poluentes podem trazer para a vida marinha e encontrar as soluções possíveis como, reciclagem, redução da sucata, educação da população e cobrança das autoridades competentes para que criem uma legislação específica para o problema.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Dia Internacional de Preservação da Camada de Ozônio


Declarado pela ONU (Organização das Nações Unidas) como o dia de Preservação à Camada de Ozônio, o dia 16 de setembro passou a comemorar os avanços contra a degradação ambiental.
Em 1987, aconteceu o Protocolo de Montreal, uma reunião que envolveu cerca de quarenta e seis países, sendo que os mesmos comprometeram-se em diminuir a produção de clorofluorcarbono (CFC), um dos maiores responsáveis pela destruição da camada de ozônio (O3).
Através do Protocolo, indicando quais as substâncias que mais destroem a camada de ozônio, foi feito um trabalho internacional, com o comprometimento dos países participantes, que ficou aberto para novos adeptos e entrou em vigor em primeiro de janeiro de 1989. Os países participantes se comprometeram em desenvolver pesquisas na área das ciências para descobrir substâncias que destroem o ozônio. O protocolo passou por algumas revisões nos anos de 1990, 1992, 1995, 1997 e 1999.
Segundo Kofi Annan, Diplomata da Gana e sétimo secretário geral da ONU, vencedor do prêmio Nobel da paz do ano de 2001, “Talvez seja o mais bem sucedido acordo internacional de todos os tempos”.

O gás clorofluorcarbono (CFC) liberado em excesso, causa perfurações na camada de ozônio, fazendo com que os raios ultravioleta atinjam a Terra. O mesmo pode ser encontrado em chips de computadores, em ar-condicionado, embalagens plásticas, sprays em geral, dentre outros.
O homem precisa ter consciência de que poluir o ambiente só trará malefícios para sua própria vida, prejudicando as vidas das gerações futuras.

Algumas atitudes podem contribuir para a preservação dos recursos naturais:
- Economizar energia;
- Adquirir produtos eletrônicos e eletrodomésticos que tragam a inscrição clean, indicação de que não contém clorofluorcarbono (CFC);
- Trocar, se possível, eletrodomésticos muito antigos, pois consomem mais energia elétrica;
- Diminuir o uso de ares-condicionados, utilizando-os somente em casos extremos;
- Não lavar roupas com água quente, pois o consumo de energia é maior;
- Evitar andar de carro particular, mas utilizando-se dos transportes coletivos, bicicleta ou mesmo andando a pé;
- Separar o lixo reciclável do orgânico;
- Juntar o óleo velho, de cozinha, e entregá-lo em postos de coleta, bem como baterias de celulares e outros eletroeletrônicos;
- Usar protetor solar, a fim de não causar problemas em sua própria pele;
- Não se expor ao sol e fazer uso de óculos escuros de qualidade;
- Fazer campanhas de preservação ambiental no seu grupo de contato, diário.

Fonte: Brasil Escola

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Reconhecendo produtos de fontes sustentáveis

Se você deseja realmente aderir as causas do desenvolvimento sustentável, pode começar adquirindo produtos de empresas sustentáveis. Esses produtos vêm colaborando muito com a tentativa de trazer equilíbrio ao meio ambiente. Mas como saber se a empresa que comercializa o que consumimos realmente utiliza meios ecologicamente corretos para sua produção?

O assunto desenvolvimento sustentável tem se tornado alvo da mídia e de muitos adeptos à preservação ambiental, o que faz com que algumas empresas ajam de má-fé utilizando slogans de sustentabilidade, propagandeando seus cuidados com o meio ambiente e a qualidade de seus produtos sem colocar em prática o que dizem, a fim de aparentar responsabilidade ecológica e social.

Para termos a certeza de que os produtos adquiridos realmente provêm de uma fonte sustentável, devemos procurar nas embalagens os selos que certificam o uso de materiais reciclados. Além disso, podemos procurar nos sites referentes às empresas seus métodos de fabricação e quais materiais foram utilizados para sua produção.

A verificação da credibilidade do produto não é a única questão a ser averiguada para se ter certeza de que a empresa é sustentável. Deve-se também conhecer a história da empresa, como ela foi fundada, em que condições ambientais seu espaço físico foi estruturado, de onde e como retiram as matérias-primas utilizadas, que destino dão ao seu lixo produzido, quais as técnicas utilizadas nas produções, que tipo de energia utilizam, que cuidados tomam com as emissões de gases dos processos de fabricação entre outras atitudes sustentáveis.




Ter a certeza de que o produto que consumimos é sustentável nos coloca na batalha pelo bem-estar do meio ambiente, incentiva a população a consumi-los e as empresas a continuar a produzi-los cada vez mais, mantendo a mesma linha de conduta. Esses produtos são uma forma de reduzir os impactos ambientais causados pela má utilização das matérias-primas e o descaso com a produção do lixo e o destino que será dado a ele.

Reduzindo esses impactos temos uma natureza mais sadia com ares e águas mais limpas além de prorrogar o tempo de duração de recursos naturais até pouco tempo considerados inesgotáveis e hoje encontrados em risco que são essenciais à nossa vida.

Faça sua parte adquirindo produtos sustentáveis.

Fonte: Atitudes Sustentáveis

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Cuidados com o meio ambiente ajudam a combater a dengue

A dengue  é um dos principais problemas de saúde pública no mundo. Cuidar do meio ambiente é uma forma de conter a reprodução do mosquito Aedes aegypti, que infecta de 50 a 100 milhões de pessoas por ano, segundo a Organização Mundial da Saúde. O Ministério do Meio Ambiente é membro do Grupo Interministerial, criado por determinação da presidenta Dilma Rousseff para executar, de forma integrada, ações de combate à doença em todo o País.

Por isso, o Ministério do Meio Ambiente apoia o Ibama  e Órgãos Ambientais de Meio Ambiente na capacitação em manejo adequado dos resíduos sólidos urbanos. A ideia é que se faça a destinação correta do lixo, separe cada tipo de material e mande os rejeitos para o aterro sanitário. Essas ações já estão previstas na Política Nacional de Resíduos Sólidos, que prevê o fim de lixões e o início da coleta seletiva de resíduos até 2014.

Um dos grandes problemas da dengue é que o mosquito Aedes aegypti se reproduz facilmente em qualquer recipiente com água armazenada. Assim, aquele copo de iogurte no lixão com água parada, serve de criadouro do mosquito da dengue. Com a destinação correta, ele será reciclado, protegendo o meio ambiente e melhorando a renda dos catadores de lixo.

O pneu descartado de qualquer maneira no meio ambiente é outro grande problema para o aumento do número de casos de dengue no País. Em 2010 foram registradas infecções em 4.007 municípios infestados por Aedes Aegypti.

Para resolver o problemas dos pneus descartados em qualquer lugar, a partir de abril indústrias e importadores do produto devem informar ao Cadastro Técnico Federal (CTF) de Atividades Potencialmente Poluidoras, do Ministério do Meio Ambiente, a destinação das carcaças inservíveis devolvidas pelos consumidores. Quem não fizer estará sujeito a multa de até R$ 100 mil.

Para o sucesso da norma é preciso que o consumidor participe e devolva o pneu inservível ao comerciante. Assim, a prevenção e as medidas de combate à dengue conta com a participação e a mobilização de toda a comunidade. A partir da adoção de medidas simples, protege o meio ambiente e interrompe o ciclo de transmissão e contaminação da dengue.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Educação para sustentabilidade - Influenciando bons hábitos


Todo mundo sabe que se deve ensinar às crianças bons hábitos desde pequenos. Mas o conhecimento sobre a proteção do ambiente é recente e, por isso, muitos adultos não conseguem mudar suas rotinas diárias. Depois seus filhos acabam por fazer o mesmo ao longo de sua vida.

Para alterar estes padrões é necessário promover a educação para a Sustentabilidade. O que é isso? Bem, é ensinar todas as pessoas a agir de modo sustentável em sua casa e sentir gosto por manter o planeta “limpo” para as gerações futuras.

A educação para a sustentabilidade começa nas escolas com as crianças. Devem ser ensinadas a fazer a separação do lixo, a não destruir locais públicos, não jogar lixo para o chão, entre outras atitudes ecologicamente corretas. São coisas pequenas mas que incutem nas crianças o gosto pela nossa casa comum que é a Terra e assim desenvolvem-se jovens interessados pela proteção do ambiente.

Essa é a educação infantil mas, mais tarde, quando já são adolescentes, devem ser abrangidos outros tópicos como as consequências de uma má gestão dos recursos naturais e da própria poluição. É necessário fazer entender a esses jovens que as ações que tomamos alteram a dinâmica de todo planeta. Nas áreas das ciências, devem ser debatidos tópicos como as chuvas ácidas, o buraco na camada de ozonio, o abatimento de árvores e de outros aspectos negativos da falta de Sustentabilidade Ambiental.

Mas essas etapas não estão incluindo a educação para a sustentabilidade direcionada para adultos. Uma forma de conseguir isso é incluir os pais das crianças e jovens em projetos que envolvam o tópico para que eles recebam a informação. A influência dos filhos pequenos é muito importante para alterar hábitos na família. Mas é preciso abranger também as famílias que não têm filhos através de outras campanhas informativas.

É importante lembrar que as pessoas têm que ser alertadas e a informação tem que chegar até elas, pois a maioria da população não a procura.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

A corrida maluca para o verde se acelera

A cada nova ida ao supermercado, à loja de material de construção ou mesmo nos intervalos da programação da TV e nas revistas, deparamo-nos com cada vez mais produtos se dizendo "eco", "verde", "amigo do meio ambiente", "que preserva a natureza".

A lista é extensa, mas, infelizmente, constatamos que a grande maioria ainda é "maquiagem verde". Sinais de que a corrida maluca para o verde - isto é, distorções dos conceitos para se fazer parecer sustentável sem ser - cresce a cada dia.

Recente pesquisa sobre tendências para o consumo consciente, realizada pelo Monitor de Responsabilidade Social Corporativa 2009, publicada na edição deste mês da revista Ideia Socioambiental,indica que apenas 8,2% do consumidores se caracterizam como retaliadores, ou seja, deixam de comprar produtos e ainda criticam a empresa para terceiros, disseminando informações negativas.

Há mais um argumento para a empresa não mudar e acelerar ainda mais a corrida maluca para o verde. No Brasil, ainda não existem números sobre maquiagem verde, mas na Austrália, recente levantamento, identificou que 98% dos produtos oferecidos como verde são "maquiados".

Temos a população do planeta mais preocupada com as mudanças climáticas e disposta a até pagar mais caro por produtos e serviços que possam contribuir para um mundo melhor. Algumas empresas sabendo disso têm exagerado em sua comunicação e cometido erros que poderiam ser

classificados como propaganda enganosa ou mesmo falsidade ideológica.

Esses comportamentos têm causado mais ceticismo e desconfiança no consumidor e dificultado o posicionamento de ações consistentes em sustentabilidade. Por falta de opção e informação correta, os consumidores brasileiros continuam levando para casa produtos que podem prejudicar a saíde de suas famílias propagandeados como "mais sustentáveis" porque têm rótulos e embalagens recicladas.

A falta de uma legislação adequada que proteja o interesse do consumidor tem feito com que seja possível se anunciar pão-de-queijo que não contém queijo, produtos como ecológicos que agridem a natureza e se estimular o uso de água sanitária como mais sustentável só porque sua embalagem é feita de material reciclado.

É interessante perceber que existem empresas multinacionais fazendo isso em nosso País, mas que não se atreveriam a fazê-lo nos EUA onde poderiam estar sujeitas a multas milionárias pela Federal Trade Commission.

Fonte: Revista Sustentabilidade

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Sustentabilidade empresarial - Conceito que cresce mais


Quando se discute a preservação da natureza e seu impacto econômico, logo surge o termo Sustentabilidade. Nos últimos tempos, têm aparecido muitos questionamentos acerca da utilização dos conceitos de responsabilidade social e sustentabilidade empresarial. O planeta, hoje, dá sinais claros de que não suporta mais o ritmo de consumo que é impresso nos dias atuais. A poluição da água, da terra e do ar chegou a níveis tão altos que, em alguns países, os índices elevados em certas regiões já provocam deformidades e problemas gravíssimos de saúde nos habitantes locais.

O novo contexto mundial impulsiona as empresas a adotarem modelos de gestão mais sustentáveis. Neste sentido, a responsabilidade social empresarial emerge como uma alternativa cada vez mais comum de colocar em prática a Sustentabilidade Empresarial. Ser socialmente responsável considera a premissa de que o crescimento econômico – representado na geração de riquezas – é uma contribuição aquém daquilo que as empresas devem oferecer à sociedade. E não é só isso: desde que passou a ser empregada, a sustentabilidade empresarial adquiriu contornos de vantagem competitiva, o que permitiu a expansão de alguns mercados, como o de energia, que permitiu o surgimento das energias renováveis.

Vejamos alguns exemplos de sustentabilidade: elaboração de prédios que sejam cada vez mais eficientes energeticamente, utilizando a energia solar ou a eólica; e adoção de emissão de detritos praticamente zero no local da obra. Outro item importante para a arquitetura sustentável é a utilização racional da água nos empreendimentos. Uma questão básica é o aproveitamento da água da chuva para regar plantas e jardins. Os resíduos das construções também podem ser reciclados e usados como aterro, reduzindo os custos e a necessidade do descarte desses resíduos nos aterros sanitários (ou até pior, de forma errada e perigosa, no meio ambiente). Essas práticas ainda não são obrigatórias no Brasil.

A sustentabilidade empresarial é um conceito de suma importância e que deve ser difundido no mercado empresarial como um todo. O planeta e a civilização humana não podem mais desperdiçar oportunidades e desprezar os danos que foram provocados ao clima e ao meio ambiente. A Terra já não suporta mais o nível atual de consumo e de desperdício em que o homem vive.