sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Dinamarca investe em construções sustentáveis



O edifício Green Lighthouse Denmark, construído na Dinamarca, é o lar da Faculdade de Ciências da Universidade de Copenhagen e é um prédio completamente verde, projetado para reduzir ao máximo seus impactos ambientais.


O prédio foi concebido de modo a economizar até 75% de energia. O consumo é muito baixo, por fazer uso da ventilação e iluminação natural entre outras características que o tornam ecologicamente correto e podem servir de modelo para o futuro.

É importante que o consumo energético seja reduzido em edifícios. No caso do Light Green, a proposta foi plenamente alcançada, proporcionando poucas emissões, algo que ajuda muito para um país como a Dinamarca, que está sempre procurando novas ideias para reduzir suas emissões de gases de efeito estufa na atmosfera.

A casa possui 950 m2 em uma configuração cilíndrica que garante as condições ideais entre menor superfície e máximo volume. As fachadas ajustáveis ​​permitem que a luz gire em torno do prédio seguindo o sol. Desta forma, a geração ideal de energia é garantida.

A luz do dia é a principal fonte de iluminação. Em termos técnicos, o fator ‘luz do dia’ deve ser de pelo menos 3% em todas as estações de trabalho e no mínimo 2% nos corredores.


O telhado é inclinado para o sul, a fim de aumentar a exposição ao sol, e coberto com células solares e painéis solares. As células solares geram eletricidade para ser utilizada na iluminação e aquecimento.

A variação na energia solar gerada, está integrada no sistema de energia da casa. O calor é acumulado no concreto termo-ativo no piso térreo e funciona como "radiador" durante o inverno, que também pode ser utilizado para a refrigeração durante o verão. O excesso de energia é armazenado no subsolo e usado em períodos com menor exposição ao sol.

A ventilação se dá através da parte superior das janelas que abrem e fecham automaticamente a fim de permitir que o ar fresco entre, portanto não são necessários sistemas elétricos. O ar aquecido sobe através do átrio central do edifício e saem através das clarabóias, que também são usadas ​​durante a estação quente para arrefecer a casa durante a noite.

Construções sólidas e pesadas ​​de isolamento de paredes e telhado reduzem a demanda de aquecimento. O material garante que a casa vai deter o calor durante a noite.

Janelas com vidro térmico minimizam a perda de calor e, ao mesmo tempo, garantem que o sol aqueça a casa durante o inverno. A fonte de iluminação é baseada em um sistema de emissão de luz diodo caracterizado por ter uma vida longa e baixo consumo. A energia para iluminação básica é gerada pelo próprio edifício.


Um bom clima interno é importante para a saúde e o bem-estar das pessoas. Clima interior não saudável pode resultar em mal-estar, cefaleia, mas também sérios problemas de saúde como alergia e asma. É o ar fresco, luz natural e uma vista agradável que faz com que um prédio seja confortável para trabalhar, estudar ou viver.

Os serviços da faculdade e do estudante são consolidados sob o mesmo teto, e os estudantes podem procurar aconselhamento sobre orientação profissional, exames e outros assuntos diversos. Além disso, um corpo docente e outros filiados à faculdade serão alojados no prédio, servindo como um ponto de encontro para pesquisadores com uma conexão com a Faculdade de Ciências.

Esta foi a primeira casa pública neutra em carbono do país. O projeto foi construído em menos de um ano em uma estreita parceria público/privado. Os parceiros são a Universidade de Copenhagen, VELUX, VELFAC e a Danish University and Property Agency (UBST), da Cidade de Copenhagen.

A casa foi construída por um consórcio entre Hellerup Byg, Christensen & Co. Architects e COWI e foi inaugurada oficialmente em outubro de 2009.

Fonte: Exame

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Designer transforma caixas em mesa de pebolim e outras mobílias


São Paulo - A designer chinesa Naihan Li transforma caixas industriais em mobílias. Os modelos são diversos e vão desde camas até mesas de pebolim, jogo que também é conhecido como totó em alguns estados do Brasil. Desta forma, a artista aplica a técnica de upcycle e impede que, após o uso, as caixas sejam descartadas como resíduos sem utilidade.

Antes de começar seu trabalho em Pequim, Li passou por uma temporada de estudos em Londres. A inspiração surgiu quando a artista participou de uma feira em Milão. Na ocasião, ela ajudou a desembalar os produtos que seriam apresentados no evento e o constante contato com as grandes caixas de madeira a fizeram pensar nos objetos tendo outra utilidade.

A coleção foi apresentada na capital chinesa durante a Semana de Design deste ano e contou com sofás, mesas de pebolim, armários, mesas para escritório, bares, camas e vasos para plantas.

As mobílias se diferenciam não somente pelo design ou pelo fato de serem feitas com materiais reaproveitados, mas também chamam a atenção por sua praticidade. A maior parte dos objetos de decoração pode voltar a ter o formato de caixas, facilitando o seu transporte e deixando-o mais seguro.

Durante a Semana de Design de Pequim, Li informou que suas criações são muito influenciadas pelo desenvolvimento urbano e a “decadência simultânea”, que ocorre na capital chinesa e em outras grandes cidades do mundo.

Fonte: Exame

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Buraco na camada de ozônio alcança tamanho máximo desta temporada


O buraco na camada de ozônio no Hemisfério Sul chegou a seu nível máximo anual no dia 12 setembro, ao alcançar 16 milhões de quilômetros quadrados, o nono maior dos últimos 20 anos, informaram nesta quinta-feira a NASA (agência espacial americana) e a Administração Atmosférica e Oceânica (NOAA).


A camada de ozônio protege a vida terrestre ao bloquear os raios solares ultravioleta e sua redução adquire especial importância nesta época do ano, quando o Hemisfério Sul começa a ficar mais quente.

A NASA e a NOAA utilizam instrumentos terrestres e de medição atmosférica aérea a bordo de globos e satélites para monitorar o buraco de ozônio no Polo Sul, os níveis globais da camada de ozônio na estratosfera e as substâncias químicas artificiais que contribuem para a diminuição do ozônio.

'As temperaturas mais frias que a média na estratosfera causaram neste ano um buraco de ozônio maior que a média', disse Paul Newman, cientista-chefe do Centro Goddard de Voos Espaciais da NASA.

'Embora fosse relativamente grande, a área do buraco de ozônio neste ano estava dentro da categoria que esperávamos, dado que os níveis químicos de origem humana persistem na atmosfera', lamentou.

O diretor da divisão de Observação Mundial da NOAA, James Butler, afirmou que o consumo dessas substâncias que destroem o ozônio diminui pouco a pouco devido à ação internacional, mas ainda há grandes quantidades desses produtos químicos causando danos.

No entanto, a maioria dos produtos químicos permanece na atmosfera durante décadas.

A NOAA esteve monitorando o esgotamento do ozônio no mundo todo, incluindo o Polo Sul, de várias perspectivas, utilizando globos atmosféricos durante 24 anos para recolher os perfis detalhados dos níveis de ozônio, assim como com instrumentos terrestres e do espaço.

Fonte: Exame

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Dados sobre a reciclagem do vidro

O mercado para reciclagem


O Brasil produz em média 890 mil toneladas de embalagens de vidro por ano, usando cerca de 45% de matéria-prima reciclada na forma de cacos. Parte deles foi gerado como refugo nas fábricas e parte retornou por meio da coleta.

Os Estados Unidos produziram 10,3 milhões de toneladas em 2000 sendo o segundo material em massa mais reciclado, perdendo apenas para os jornais.

O principal mercado para recipientes de vidros usados é formado pelas vidrarias, que compram o material de sucateiros na forma de cacos ou recebem diretamente de suas campanhas de reciclagem. Além de voltar à produção de embalagens, a sucata pode ser aplicada na composição de asfalto e pavimentação de estradas, construção de sistemas de drenagem contra enchentes, produção de espuma e fibra de vidro, bijuterias e tintas reflexivas.

Quanto é reciclado?


46% das embalagens de vidro são recicladas no Brasil, somando 390 mil ton/ano. Desse total, 40% é oriundo da indústria de envaze, 40% do mercado difuso, 10% do "canal frio" (bares, restaurantes, hotéis etc) e 10 % do refugo da indústria.

Nos EUA, o índice de reciclagem gira em torno de 40%, correspondendo a 2,5 milhões de toneladas. Na Alemanha, o índice de reciclagem em 2001 foi de 87%, correspondendo a 2,6 milhões de toneladas.Índices de reciclagem em outros países: Suíça (92%), Noruega (88%), Finlândia (91%), Bélgica (88%).

Conhecendo o material


As embalagens de vidro são usadas para bebidas, produtos alimentícios, medicamentos, perfumes, cosméticos e outros artigos. Garrafas, potes e frascos superam a metade da produção de vidro do Brasil. Usando em sua formulação areia, calcário, barrilha e feldspato, o vidro é durável, inerte e tem alta taxa de reaproveitamento nas residências.

A metade dos recipientes de vidro fabricados no País é retornável. Além disso, o material é de fácil reciclagem: pode voltar à produção de novas embalagens, substituindo totalmente o produto virgem sem perda de qualidade. A inclusão de caco de vidro no processo normal de fabricação de vidro reduz o gasto com energia e água.

Para cada 10% de caco de vidro na mistura economiza-se 4% da energia necessária para a fusão nos fornos industriais e a redução de 9,5% no consumo de água.

Qual o peso desses resíduos no lixo?


No Brasil, todos os produtos feitos com vidros correspondem em média a 3% dos resíduos urbanos.
E somente as embalagens de vidro correspondem a 1%. Em São Paulo o peso do vidro corresponde a 1,5 % do total do lixo urbano.

Contaminação

Em princípio, os cacos encaminhados para reciclagem não podem conter pedaços de cristais, espelhos, lâmpadas e vidro plano usado nos automóveis e na construção civil. Por terem composição química diferente, esses tipos de vidro causam trincas e defeitos nas embalagens. No entanto, algumas indústrias de vidro já incorporam percentuais de vidro plano na produção.

Os cacos não devem estar misturados com terra, pedras, cerâmicas e louças :
contaminantes que quando fundidos junto com o vidro, geram microparticulas que deixam a embalagem com menor resistencia. Plástico em excesso pode gerar bolhas e alterar a cor da embalagem. Igual problema se verifica quando há contaminação por metais, como as tampas de cerveja e refrigerante: além de bolhas e manchas, que danifica o forno.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Eficiência Energética - economia de recursos naturais e financeiros

O mundo não para de crescer e, com isso, o aumento no consumo de energia é algo inevitável. Atrelado a esse fato estão as mudanças climáticas, que nos colocam a questão: como garantir o crescimento sem afetar o meio ambiente? Uma solução econômica, eficaz e rápida para minimizar os impactos do consumo de energia e emissão de gases é a melhoria na eficiência energética de indústrias e empreendimentos.

O primeiro passo para aumentar a eficiência energética, é realizar auditorias para identificar as oportunidades de redução do consumo e traçar metas. A próxima etapa é elaborar um projeto executivo.

Normalmente, as ações propostas baseiam-se no reuso e captação de águas pluviais; substituição de dispositivos de iluminação por outros mais eficientes; uso de sistemas de automação; adequação de grandezas elétricas e fator de potência às características da operação em questão; uso de energia solar; reaproveitamento de energia em dissipação; substituição de motores por novos, de alto rendimento, entre outras.

Após a implantação do projeto, há uma avaliação dos resultados para comprovar a redução no consumo de energia e identificar áreas críticas de consumo e visibilidade para planejar os investimentos e melhorias. Dessa forma, o consumo pode ser levado em consideração no processo de decisão de projetos, aquisição de novos equipamentos e serviços.

Além de otimizar o consumo, esta iniciativa poupa recursos naturais já que 86% da energia no mundo têm origem fóssil, diminui os custos de produção, elimina desperdícios e melhora os indicadores de produtividade da indústria.

Grandes empresas estão investindo na iniciativa, tanto por meio de políticas internas, quanto pela compra de equipamentos mais eficientes. Esse tipo de investimento ainda é registrado em menor numero em médias e pequenas empresas.

O retorno do investimento ocorre pela economia de energia ao longo da vida útil dos equipamentos e instalações e se transforma em lucro. Pode-se incluir ainda o fato de que uma maior eficiência implica em menor gasto de energia por unidade produzida. A melhoria na eficiência energética permite a diminuição da necessidade de expansão do setor energético, postergando altíssimos investimentos.

O principal foco das ações de eficiência energética deve ser o setor industrial. Segundo um estudo feito pela Eletrobrás/Procel e pela Confederação Nacional da Indústria, ele é responsável por mais de 40% do consumo de energia elétrica no Brasil. Caso as indústrias estudadas economizassem 6,4% de energia ao ano, ao fim de 20 anos, a economia gerada seria de R$ 85 milhões, além da redução de 239 milhões de toneladas de CO2 emitidos para a atmosfera.

Fonte: Revista Sustentabilidade

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Como selecionar as espécies adequadas ao reflorestamento?


Um dos principais erros cometidos em recuperação e formação de matas ciliares, ainda mais naqueles não-profissionais,  é com relação a escolha das espécies a serem usadas no projeto. Difícil acertar  nas primeiras vezes, normalmente acabamos conseguindo sementes através de um amigo de outro Estado, colhendo de uma árvore que achamos bonita em praça ou rua, ou frutíferas de um  pomar perto, e criamos um vegetação que reflete nosso gosto, com plantas exóticas e domesticadas.

Aí nós temos um bosque, não uma mata nativa que tenta recriar a ecologia e florística da área degradada. O melhor a se fazer é sempre coletar sementes da vegetação nativa perto do reflorestamento e montar um viveiro por ali mesmo. Se o projeto for de mata ciliar, coletar em uma mata ciliar natural  já existente. Muita atenção para conseguir a maior diversidade possível e espécies de diferentes momentos da formação da mata, a sucessão florestal (pioneiras, secundárias iniciais e tardias e clímax).

A melhor dica é sempre recuperar a área baseando-se na vegetação original das matas mais  próximas, que está adaptada milenarmente às condições locais.

Fonte: Matas Ciliares

terça-feira, 11 de outubro de 2011

O Meio Ambiente e a Sustentabilidade


Nunca antes se debateu tanto sobre o meio ambiente e sustentabilidade. As graves alterações climáticas, as crises no fornecimento de água devido a falta de chuva e da destruição dos mananciais e a constatação clara e cristalina de que, se não fizermos nada para mudar, o planeta será alterado de tal forma que a vida como a conhecemos deixará de existir.

Cientistas, pesquisadores amadores e membros de organizações não governamentais se unem, ao redor do planeta, para discutir e levantar sugestões que possam trazer a solução definitiva ou, pelo menos, encontrar um ponto de equilíbrio que desacelere a destruição que experimentamos nos dias atuais. A conclusão, praticamente unânime, é de que políticas que visem a conservação do meio ambiente e a sustentabilidade de projetos econômicos de qualquer natureza deve sempre ser a idéia principal e a meta a ser alcançada para qualquer governante.

Em paralelo as ações governamentais, todos os cidadãos devem ser constantemente instruídos e chamados à razão para os perigos ocultos nas intervenções mais inocentes que realizam no meio ambiente a sua volta; e para a adoção de práticas que garantam a sustentabilidade de todos os seus atos e ações. Destinar corretamente os resíduos domésticos; a proteção dos mananciais que se encontrem em áreas urbanas e a prática de medidas simples que estabeleçam a cultura da sustentabilidade em cada família.

Assim, reduzindo-se os desperdícios, os despejos de esgoto doméstico nos rios e as demais práticas ambientais irresponsáveis; os danos causados ao meio ambiente serão drasticamente minimizados e a sustentabilidade dos assentamentos humanos e atividades econômicas de qualquer natureza estará assegurada.

Estimular o plantio de árvores, a reciclagem de lixo, a coleta seletiva, o aproveitamento de partes normalmente descartadas dos alimentos como cascas, folhas e talos; assim como o desenvolvimento de cursos, palestras e estudos que informem e orientem todos os cidadãos para a importância da participação e do engajamento nesses projetos e nessas soluções simples para fomentar a sustentabilidade e a conservação do meio ambiente.

Uma medida bem interessante é ensinar cada família a calcular sua influência negativa sobre o meio ambiente (suas emissões) e orientá-las a proceder de forma a neutralizá-las; garantindo a sustentabilidade da família e contribuindo enormemente para a conservação do meio ambiente em que vivem. Mas, como se faz par calcular essas emissões? Na verdade é uma conta bem simples; basta calcular a energia elétrica consumida pela família; o número de carros e outros veículos que ela utilize e a forma como o faz e os resíduos que ela produza. A partir daí; cada família poderá dar a sua contribuição para promover práticas e procedimentos que garantam a devolução à natureza de tudo o que usaram e, com essa ação, gerar novas oportunidades de redá e de bem estar social para sua própria comunidade.

O mais importante de tudo é educar e fazer com que o cidadão comum entenda que tudo o que ele faz ou fará; gerará um impacto no meio ambiente que o cerca. E que só com práticas e ações que visem a sustentabilidade dessas práticas; estará garantindo uma vida melhor e mais satisfatória, para ela mesma, e para as gerações futuras.

Fonte: Ecologia Urbana

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Dicas de reciclagem e consumo consciente

Confira algumas dicas de reciclagem e consumo consciente que fazem muito bem para o meio ambiente.

Vale a pena fazer


- Separar o lixo seco de todos os restos orgânicos: um copo sujo de cafezinho pode inutilizar quilos de papel limpo - e reciclável.
- Lavar as embalagens para retirar os resíduos dos alimentos e dos produtos de higiene e limpeza.

Não vale a pena fazer


- Separar o lixo seco por tipo de material. As empresas e cooperativas farão uma nova triagem - estando o lixo organizado ou não.
- Amassar latas e garrafas PET ou desmontar as embalagens longa-vida. São medidas que não encurtam em nada o processo de reciclagem.

O lixo especial


Lâmpadas
- O que fazer - separar as fluorescentes num lixo à parte. Misturados aos outros restos, os cacos costumam ferir os catadores. Já as lâmpadas incandescentes não são recicladas, uma vez que, segundo mostram as pesquisas, não causam impacto negativo no meio ambiente - elas devem ser depositadas, portanto, no lixo comum.

Baterias
- O que fazer - Reciclam-se só as de telefones sem fio, filmadoras e celulares - as outras, assim como as pilhas, têm baixa concentração de metais pesados e por essa razão não são tidas como prejudiciais ao meio ambiente. Para reciclar, faça um lixo separado: como as baterias são frágeis, podem romper-se e contaminar o restante dos detritos.

Cacos de vidros planos e de espelhos
- O que fazer - embalar em jornal e colocar num lixo separado. Seguirão para vidraçarias - e não para as tradicionais fábricas que reciclam vidro.

Os estragos do óleo de cozinha


O óleo de cozinha é um dos alimentos mais nocivos ao meio ambiente. Jogado no ralo da pia, ele termina contaminando rios e mares.

- Como reciclar - Colocar o óleo em garrafas PET bem vedadas e entregá-las a uma das várias organizações especializadas nesse tipo de reciclagem (ver no site www.cempre.org.br).
Destinos do óleo usado - fábricas de sabão e produção de biodiesel.

Reciclagem: O que ainda não pegou.


A reciclagem dos três itens abaixo patina em índices ainda baixos no Brasil, de não mais do que 30% do que vai para o lixo.

Plástico
Por que se recicla pouco - A maioria das pessoas não reconhece como plástico as resinas mais maleáveis, como as das sacolas de supermercado. Por isso elas acabam no lixo comum.
Benefícios ambientais - A versão reciclada consome apenas 10% do petróleo exigido na produção do plástico virgem.

Latas de aço
Por que se recicla pouco - Pesquisas mostram que há resistência das pessoas em guardar essas latas no lixo de casa. Diz-se delas que são “volumosas” e “difíceis de amassar”.
Benefícios ambientais - Cada tonelada de aço reciclado preserva 110 mil toneladas de minério de ferro.


Caixas longa-vida
Por que se recicla pouco - Novas tecnologias já permitem separar as seis camadas que compõem a embalagem, mas, como é coisa recente, quase ninguém no Brasil o faz.
Benefícios ambientais - Em 2006, com a reciclagem de 30 mil toneladas de papel provenientes dessas caixas, foram poupadas 600 mil árvores de áreas reflorestadas.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Como separar o lixo domiciliar?


O lixo domiciliar é oriundo das atividades residenciais, sendo composto por uma grande quantidade de matéria orgânica. Considerando tal informação, o problema do lixo, o fato de que os lixões são um grave problema socioambiental e de saúde pública e o tempo útil dos aterros sanitários, separar o lixo domiciliar de forma que o mesmo seja mais bem gerenciado é uma atitude bastante responsável e benéfica a todos.

Considerando que o papel separado para reciclagem não deva estar amassado e, tampouco, sujo de restos de comida, pode ser interessante separá-lo à parte. Assim, em uma caixa, você poderá depositar papelão, caixas de ovos, papel de escritório, jornais, revistas, cartolinas, dentre outros tipos de papel.

Em outro recipiente, deve ser separado o restante do material reciclável, ou seja: plástico, vidro e metal. Assim, sacolas de plástico, embalagens de produtos de limpeza, potinhos de iogurte e margarina, latas de alumínio, embalagens Tetra Pak, tampas de garrafa, alguns tipos de panelas velhas, etc., devem estar ali. Como esse lixo é bastante heterogêneo e restos de alimentos atraem vetores de doenças e provocam malcheiro, é interessante que tais resíduos sejam previamente limpos e, preferencialmente, fiquem em recipiente fechado.

Em um terceiro local deve ser armazenado o lixo orgânico, constituído por restos de alimento, borra e filtros de café, cascas de frutas e verduras, talos, etc. Caso tenha condições, esse material pode ser encaminhado a sistemas de compostagem ou minhocário, formando, posteriormente, excelentes adubos para hortas e plantas em geral.

O restante dos resíduos, como papel higiênico e absorvente usados, embalagens não recicláveis, papel-carbono, fotografias, adesivos, isopor, espelho, etc., é o único grupo de materiais que pode e deve, necessariamente, ser depositado para que seja recolhido pelos caminhões de lixo. O lixo orgânico, caso não haja possibilidade de ser reutilizado, como foi sugerido anteriormente, pode também ser levado desta forma.

Quanto aos materiais recicláveis, é interessante que os mesmos sejam doados a instituições que fazem a coleta seletiva e/ou reciclagem do lixo, ou diretamente a catadores.

A oportunidade de separar o lixo propicia que seja feita uma análise profunda do quanto consumimos, o que costumamos ou não desperdiçar, e a real necessidade de adquirir ou não determinado produto. Além disso, tal exercício pode permitir que tenhamos uma noção mais abrangente do que é descartado no nosso dia a dia, ajudando a julgar se algo pode ser reaproveitado ou não, antes de ser encaminhado à reciclagem.

Fonte: www.alunosonline.com.br

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Atitudes sustentáveis para do dia-a-dia


Ser uma pessoa sustentável é estar sempre provendo o melhor para você, para as outras pessoas e para o meio ambiente, não só preocupados com o agora, mas principalmente com o futuro.

Pequenas atitudes são capazes de fazer grande diferença. Vejam abaixo:

- Fechar bem as torneiras e não usar a água além do tempo necessário para a higiene pessoal.
- Evitar ao máximo o uso de detergentes e produtos químicos na limpeza de casa.
- Definir um dia para a lavagem de roupas, isso poupará o desperdício de água.
- Aproveitar a água do molho das roupas para lavar o quintal.
- Diminuir ou até acabar com o uso de sacolas plásticas.
- Separar os objetos recicláveis dos não recicláveis.
- Nunca jogue nenhum tipo de lixo na rua.
- Troque as lâmpadas comuns pelas lâmpadas fluorescentes.
- Não deixe lâmpadas acesas sem necessidade.
- Mantenha fora das tomadas os eletrodomésticos após usá-los.
- Deixe sempre o carro em casa quando tiver que ir a algum lugar perto.
- Combine com os amigos rodízio com os carros para ir para o trabalho, escola, ou levar os filhos para escola ou passeio. Se isso não for possível, prefira os transportes coletivos.
- Ensine as crianças o quanto é importante cuidar da natureza e incentive seus vizinhos a terem os mesmos cuidados que você está tendo.
- Quando se hospedar em hotéis, deixe claro que não precisa trocar as suas roupas de cama e banho todos os dias.
- Não provoque queimadas.

Ser sustentável não é tarefa tão difícil assim e qualquer pessoa pode adotar este perfil. Basta agir com coerência e ter consciência que, atitudes que embora pareçam pequenas, são muito importantes para o socorro a todos os seres vivos desse planeta.