quarta-feira, 27 de novembro de 2013

8 dicas simples para ensinar sustentabilidade a crianças


Parte importante da educação, cidadania e o respeito com o meio ambiente precisam começar em casa. A ajuda dos pais em conversas com seus filhos sobre o que é o consumo e seus efeitos, ensiná-los temas como descarte do lixo, explicar-lhes o que é e como funciona a reciclagem são iniciativas que ajudam as crianças a construir melhor entendimento sobre questões ambientais e desdobrá-lo em atitude e comportamento sustentáveis. De maneira complementar a essa educação ambiental doméstica importa a ajuda da escola e seus professores, algo fundamental. Existem instituições de ensino que se diferenciam pela apresentação dos conceitos e práticas da sustentabilidade aos alunos já em seus primeiros anos na escola, algo que vale à pena pesquisar na escolha do espaço que lhes ajudará a formar aqueles, que tanto ouvimos falar sobre, as tais gerações futuras.

Voltando para casa, há diversas formas de desenvolver o tema com a molecada e a criatividade não precisa de limites. 

Árvores

Uma forma de aproximar a criança à natureza é conversar sobre o que são as árvores, sua importância simbólica e prática, seus ciclos e ensiná-la a plantar uma. Aproveite para fazê-lo da forma mais descontraída possível. Acompanharem juntos o crescimento dela pode ser uma experiência das mais especiais.

Interruptores de luz com desenho de super-herói 

Uma das melhores maneiras de se conservar energia em casa é desligando as luzes que não estejam sendo usadas, aquela lâmpada ligada onde não há ninguém a ser iluminado. E isso serve para todos os cômodos da casa, desde salas, quartos até banheiros e áreas de serviço. O ato de apagar a luzes é mais fácil para o adulto lembrar, mas para as crianças isso é parecido com memorizar a tabela periódica dos elementos ou a tabuada. Por isso, que tal um interruptor com o desenho do super-herói ou personagem favorito das crianças, para incentivá-las a apagar a luz. Aproveite para dizer que o Batman, por exemplo, está de olho para que apaguem as luzes.

Transforme o tempo de banho em uma corrida

Se você conseguir encurtar o tempo de banho em sua casa por apenas um ou dois minutos, você vai economizar até 150 litros de água por mês. Para ajudar a acelerar o tempo de banho da criançada, aproveite para cronometrar o tempo deles no chuveiro e ofereça recompensas pequenas caso ele consiga bater o tempo estipulado ou se fizer um tempo melhor do que o último banho. Só que na regra da brincadeira precisa ficar claro que não vale pular a parte da higiene pessoal por causa de um prêmio. Se por acaso seu filho gostar de assistir ou praticar esportes que envolvem corrida, aproxime essa paixão ao cotidiano.

Bilhete perto da torneira do banheiro

Outra maneira de se conservar água é fechar a torneira do banheiro quando não a está usando. Certifique-se que seus filhos estão fechando a torneira enquanto escovam seus dentes. Vale lembrar que isso serve também para os adultos, quando estão fazendo a barba, passando fio dental ou qualquer outra higiene pessoal. Os mais velhos precisam dar o exemplo para os mais jovens seguirem. Coloque então um pequeno bilhete, por escrito, perto da sua torneira para refrescar sua memória e a dos seus filhos.

Brigada dos carregadores

Se suas crianças possuem seus próprios celulares ou quaisquer outros aparelhos, provavelmente elas também possuem um monte de carregadores. Mesmo quando não estão conectados a algum desses aparelhos, os carregadores continuam a consumir eletricidade, por isso é melhor desconectá-los quando não estiverem em uso. Se por acaso encontrar dificuldades na prática dessa regra, a associação descontraída da suspensão de alguma regalia por curto período de tempo associada a cada carregador encontrado plugado na tomada pode ser uma alternativa legal. E isso pode servir também para vídeo-games, TVs, aparelhos de som, etc.

Coloque as crianças no comando da reciclagem

Para mudança dos hábitos dos seus filhos, em qualquer assunto, que tal colocá-los no comando das ações? Atribua à molecada o controle da reciclagem, pois assim entenderão sua importância e darão mais valor à separação do lixo doméstico.

Dia de limpeza

Escolher um dia da semana como sendo o dia de limpar a casa. Chame seus filhos para ajudar retirando o que é lixo. Isso serve tanto para casa como na escola, em que um grupo de alunos interessados se junte para limpar a escola pegando lixo da própria e de suas calçadas mais próximas. Fazer um mutirão de limpeza, explicando a necessidade da coleta e destinação adequadas dos resíduos e os impactos no caso de não fazê-lo adequadamente..

Reaproveitando a água da chuva

Mostre as crianças que a água da chuva pode ser reaproveitada. Basta a criança colocar um balde fora da casa com uma pedra dentro, para não tombar, e esperar a chuva. Quando parar é só pegar esse balde e usar essa água para molhar as plantas que estão dentro de casa ou mesmo nos sanitários. Isso fica mais fácil de ser feito se você morar em uma casa, mas se morar em apartamento basta descer no térreo.

Jogos online ecológicos

Além dessas dicas, existem maneiras de interagir com as crianças transmitindo a mensagem de responsabilidade sócio-ambiental associada à brincadeira. Para essa nova geração, que surge imersa nos meios digitais existem diversos jogos que fazem com que a criança teste seus conhecimentos sobre meio ambiente e sustentabilidade, como criar um vilarejo mais sustentável ou um personagem que precisa plantar árvores e enfrentar lenhadores que querem desmatar. Ou ainda um jogo um pouco mais elaborado onde o usuário tem contato com as políticas ambientais e soluções em sustentabilidade para o planeta. Aproveite para incentivar seus filhos a jogar esses tipos de jogos e realizar “quizzes” sobre o assunto.

Fonte: Vida Organizada

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Pilha que funciona ao ser mergulhada na água é lançada


Uma pilha ecológica, fabricada sem a utilização de substâncias tóxicas, nem de metais pesados, que funciona depois de ser mergulhada na água durante alguns minutos, começará a ser vendida no mercado suíço nos próximos dias.

"Para ativar a pilha é necessário apenas submergi-la durante cinco ou dez minutos na água para fazer com que os íons positivos e negativos se misturem", explicou Olivier Chauffat, um dos três acionistas suíços da marca que distribui a pilha.

Esta alternativa às pilhas alcalinas é fabricada com polipropileno, um plástico cuja taxa de reciclagem é de 85%, contra 50% das baterias convencionais, e é bastante leve (12-13 gramas).

A pilha ecológica, ao contrário das pilhas convencionais que começam a perder carga quando saem da fábrica, não tem voltagem e não emite eletricidade antes de ser ativada, por isso pode ser armazenada indefinidamente, garantiram os fabricantes.

Estas pilhas podem ser utilizadas em aparatos com um consumo de energia médio como rádio-relógios, walkie-talkies, lanternas com luz LED ou controles remoto, onde têm uma vida aproximada de dois anos.

No entanto, não são recomendadas para aparelhos que exigem maior fornecimento energético, como um MP3 ou uma câmera digital.

Os suíços poderão adquirir pilhas AA (as mais utilizadas) e as AAA (o modelo menor) em grandes lojas e através da internet, enquanto o resto dos países europeus terão que esperar que a bateria comece a ser comercializada no próximo ano.

"Nosso objetivo não é concorrer com outras marcas, mas oferecer uma alternativa", disse Chauffat.

Os representantes do produto decidiram lançá-lo primeiro na Suíça devido ao caráter ecológico do país, que recicla 70% das pilhas usadas. "Do ponto de vista tecnológico e ecológico, a Suíça é um país onde nos parecia importante estar presentes", afirmou outra acionista, Patrice Horowitz.

Esta tecnologia foi concebida pelo holandês Niels Bakker há cinco anos na China, onde a marca espera produzir entre três e cinco milhões de pilhas ecológicas por mês em 2014.

Fonte: Exame

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Esforço internacional mapeia desmatamento no mundo


Ao longo de 13 anos, entre 2000 e 2012, o mundo perdeu 2,3 milhões de quilômetros quadrados de florestas, uma área maior do que a Amazônia Ocidental (formada pelos estados do Acre, Amazonas, Rondônia e Roraima). Em contrapartida, 800 mil quilômetros quadrados de novas florestas cresceram em todo o mundo ao longo deste período. Os dados estão neste mapa, disponível na internet.

Publicado na revista Science, o mapa interativo foi produzido a partir de estudos que reuniram esforços de um grupo de 15 universidades internacionais, instituições governamentais de pesquisa e a Google. Eles indicam, por exemplo, o desmatamento de 2.101 quilômetros quadrados de florestas todos os anos, só nas regiões tropicais. A redução do desmatamento no Brasil foi superada pelo aumento da perda de florestas em países vizinhos, como o Paraguai e Bolívia, além da Indonésia, Malásia, Angola e outros.

"Este é o primeiro mapa das mudanças nas florestas consistente globalmente e relevante localmente", afirma o professor de Ciências Geográficas da Universidade de Maryland, Matthew Hansen, líder da equipe de pesquisadores. "Perdas e ganhos na cobertura florestal informam aspectos importantes de um ecossistema, inclusive regulação climática, estoque de carbono, biodiversidade e suprimento de água".

Os pesquisadores utilizaram dados do Landsat 7, obtidos entre 1999 e 2012, disponibilizados livremente pelo Centro de Pesquisas, Observação e Ciências da Terra, do Serviço Geológico dos Estados Unidos. Mais de 650 mil imagens do Landsat foram processadas para se chegar a caracterização final das florestas e das mudanças que sofreram. A análise das imagens foi possível com a colaboração de Google Earth Engine, que permitiu a análise dos dados em poucos dias, o que em um computador comum tomaria 15 anos.

Os mapas possuem uma resolução bastante precisa (30 metros). Florestas subtropicais, por exemplo, têm altas taxas de desmatamento, devido ao uso intensivo das terras. As florestas no sudeste dos Estados Unidos foram perdidas quatro vezes mais rapidamente do que as florestas tropicais da América do Sul durante o período. Entre países, Paraguai, Malásia e Camboja são aqueles com as maiores taxas de perda florestal.

A boa notícia é que o estudo confirmou o sucesso brasileiro em reduzir o desmatamento, pois até poucos anos, o Brasil era apontado como responsável por uma das maiores perdas de florestas tropicais do mundo. No país como um todo, essa taxa caiu de aproximadamente 40 mil quilômetros quadrados entre 2003 e 2004, para 20 mil quilômetros quadrados em 2010 e 2011. A Indonésia faz o caminho inverso e praticamente dobrou o desmatamento no período, atingindo quase 20 mil quilômetros quadrados no biênio 2011 e 2012.

Fonte: O Eco

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Mercado global de resíduos sólidos dobra investimentos em um ano


Um estudo da Associação Internacional de Resíduos Sólidos (ISWA, na sigla em inglês) acaba de sair do forno e mostra que investir no reaproveitamento do lixo é um negócio para lá de rentável. O mercado mundial de resíduos sólidos deve fechar o ano de 2013 com investimentos da ordem de US$ 20,9 bilhões (105% a mais em relação a 2012), e mais de mil projetos envolvendo recuperação energética de resíduos, geração de energia a partir de biomassa, processamento e reciclagem de resíduos. Para 2014, o valor total deve chegar a US$ 30 bilhões.

Em 2014, o congresso da ISWA acontecerá em São Paulo, com o tema “Soluções Sustentáveis para um Futuro Saudável”. Principal entidade internacional de resíduos sólidos, a ISWA é representada no Brasil pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).

Fonte: O Globo

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Os transportes que não agridem o meio ambiente


Com o avanço do aquecimento global, a sociedade busca novas alternativas aos combustíveis fósseis tradicionais, como a gasolina e o diesel, responsáveis por liberar gás carbônico no meio ambiente. Esta preocupação tem como resultado a proposição de meios de locomoção mais limpos e sustentáveis, os chamados transportes ecologicamente corretos.

Transporte público

Uma ideia que ganha força atualmente é o enfoque no transporte público. Segundo este conceito, o modelo atual concentra-se no deslocamento individual e causa desperdício, com geração de congestionamento e veículos ocupados por uma única pessoa. Desta forma, o fortalecimento dos sistemas de metrô, trens e ônibus, mesmo que estes causem a queima de algum combustível, representa um impacto ambiental muito menor do que o atual.

Hábitos saudáveis

Com a mesma mentalidade de renovar ideias antigas, muitas pessoas aderem ao hábito de caminhar ou utilizar a bicicleta para os deslocamentos diários. A medida, além de saudável e completamente inofensiva ao meio ambiente, pois reduz o número de automóveis nas ruas.


Porém, há também os transportes ecologicamente corretos moldados para os amantes de carros e motos, com o desenvolvimento atual de veículos dotados da chamada “tecnologia verde”. Apesar de ainda serem minoria no mercado, estas inovações devem tornar-se populares com o tempo e, assim, mais acessíveis.

Exemplo

Um bom exemplo são os híbridos, que usam um motor elétrico para auxiliar o motor de combustão e causam grande economia de combustível. Existem ainda as versões totalmente elétricas, que rodam sem emitir dióxido de carbono algum na atmosfera. Outro lançamento com consciência ambiental são os protótipos movidos a hidrogênio, que utilizam pilhas de combustível e eliminam apenas vapor d’água no meio ambiente.

Em oposição a estas opções, ainda em fase de aprimoramento, os brasileiros já contam com a alternativa do etanol, obtido pela cana-de-açúcar. O álcool emite menos gases-estufa que a gasolina e o diesel e, ao contrário deles, vem de uma fonte renovável. Quem deseja utilizar o biocombustível em um motor tradicional pode pagar uma conversão em oficinas especializadas, porém a medida gera controvérsia entre profissionais.

Fonte: Atitudes Sustentáveis 

domingo, 3 de novembro de 2013

Que tal recarregar o celular no guarda-sol de praia?


Cansado de passar sufoco na praia, sem ter onde recarregar o celular, o engenheiro elétrico Brian Yanity, que mora na Califórnia, EUA, arregaçou as mangas e bolou, por conta própria, a solução para o seu problema: um painel solar portátil que, ao ser afixado na barraca, gera energia solar.

Segundo Yanity, com quatro horas de exposição ao sol, o painel produz energia suficiente para alimentar completamente um smartphone, como iPhone 4S, a partir do zero. Mas apenas um aparelho por vez, já que o painel conta apenas com uma saída USB.

Se você quiser, pode deixar o painel preso na barraca mesmo na hora de guardá-la, já que a estrutura é maleável. O bacana é que, por ser portátil, o painel pode ser usado também em outras atividades ao ar livre, como um festival de música ou em acampamentos.

Ele pode ser facilmente afixado não apenas a tecidos de barracas, mas à mochilas, lonas, toldos e até em um varal em suspensão. Ou então, o carregador pode ser colocado sobre qualquer superfície plana, sem necessidade de usar as tiras magnéticas que o acompanham.

Para tornar seu projeto viável comercialmente, Yanity busca apoio no site de financiamento coletivo Kickstarter. A campanha, que começou dia 29 de outubro, já conseguiu US$402,00 do total de US$ 5.000 que busca arrecadar.

No link abaixo você pode ver o vídeo demonstrativo da tecnologia.


Fonte: Exame