segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Artista italiano pinta grafite que absorve a poluição do ar


Diante de uma paisagem urbana carente de verde, o artista de rua italiano Andreco arriscou um substituto. E o seu grafite representando uma árvore vai além de evocar a natureza ausente: o vegetal pintado também "purifica" o ar.

Trata-se da "Philosofical Tree”, uma árvore de 18 metros que diminui a poluição da atmosfera. Para isso foi usada um tipo especial de tinta em sua criação, chamado fotocatalítico, que absorve o monóxido de nitrogênio do ar ambiente (a mistura de neblina e fumaça que conhecemos como poluição). 

De acordo com o artista, cada metro quadrado pintado é equivalente a retirar oito carros das ruas. A obra está na lateral de um edifício em Bolonha, na Itália, e foi criada como parte do Frontier Project, que tem como objetivo descobrir novas formas de arte de rua.

Ainda que o projeto tenha forte simbologia, é importante não esquecer das medidas concretas para combater a poluição da natureza, alertou o artista em seu blog. "Este é apenas um trabalho de arte conceitual, não uma solução. Para uma melhor qualidade do ar precisamos usar menos carros, abandonar os combustíveis fósseis e investir em energia renovável, agora".


Fonte: Exame

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Plataforma Ambiental lista principais desafios das cidades


As eleições municipais já estão na boca dos brasileiros e, para orientar os eleitores a respeito dos principais pontos da agenda socioambiental das cidades que precisam ser discutidos, respondidos e solucionados pelos próximos dirigentes municipais, a SOS Mata Atlântica está lançando a Plataforma Ambiental.

O documento reúne propostas, divididas em cinco temas - desenvolvimento sustentável, clima, educação, saúde e saneamento básico - que podem ser incorporadas pelas mais de 3 mil cidades do país que possuem o bioma Mata Atlântica em seus territórios.

Entre as ideias propostas pela Plataforma Ambiental estão: implantar a Política Municipal de Meio Ambiente e o Sistema Municipal de Informações sobre Meio Ambiente; elaborar o Plano Diretor, respeitando os zoneamentos ambientais e elaborar o Plano Municipal da Mata Atlântica, que tem a meta de criar novas unidades de conservação, formar corredores ecológicos e identificar áreas de preservação permanente.

A ideia é que os cidadãos acessem o documento e cobrem os futuros dirigentes municipais a respeito das questões nele levantadas. Além disso, a SOS Mata Atlântica sugere que os eleitores entreguem a Plataforma Ambiental aos seus candidatos, seja pessoalmente, por e-mail ou, ainda, pelo correio.


Acesse a Plataforma Ambiental na íntegra.

Fonte: Exame

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Startup quer facilitar negócios do setor de resíduos sólidos por meio de plataforma online


Dar uma destinação adequada para o lixo da nossa casa não é tarefa das mais simples. Quando o assunto é a gestão dos resíduos de uma empresa a coisa fica ainda mais complexa e cara.

Pensando nisso, a B2Blue.com foi criada para ser uma ferramenta útil na gestão de resíduos sólidos. O projeto é um site que facilita o contato entre as empresas que querem destinar seus resíduos e os diversos compradores ou destinos que esses materiais podem ter.


As empresas devem se cadastrar na plataforma e inserir o tipo de negócio que gostaria de fazer, especificando o material que precisa destinar ou que gostaria de comprar. Também é possível exigir uma documentação específica do seu fornecedor, aumentando ainda mais a confiabilidade do negócio.


A partir disso, os usuários podem anunciar seus resíduos e apresentá-los a interessados que queiram adquiri-los como matéria prima na sua linha de produção, reciclá-los ou sugerir ideias inovadoras/alternativas para os seus resíduos.

A B2Blue.com está disponível para todos os usuários desde julho de 2012 em uma versão beta, através do link http://b2blue.com.br. Acreditamos que as funções da ferramenta trarão benefícios para diversos setores da sociedade envolvidos, além de ser um projeto de market place inovador e pioneiro no Brasil.

Fonte: Coletivo Verde

terça-feira, 4 de setembro de 2012

O que Barack Obama e Mitt Romney pensam sobre mudanças climáticas



O tema das mudanças climáticas entrou definitivamente na campanha presidencial dos Estados Unidos como um dos assuntos que diferenciam os candidatos Barack Obama e Mitt Romney.

Nesta semana, a Convenção do Partido Republicano oficializou a candidatura de Mitt Romney e lançou sua plataforma política. A plataforma tem um capítulo inteiro sobre recursos naturais, mas quem espera ver políticas sobre uso sustentável desses recursos vai se decepcionar. O programa Republicano praticamente não menciona mudanças climáticas, e está mais precupado em atacar a EPA, a agência de proteção ambiental dos Estados Unidos – que tem um papel similar ao do Ibama aqui no Brasil.

Segundo os Republicanos, as políticas de regulamentação da EPA causam prejuízo e destroem empregos. “Nós pedimos ao Congresso uma ação rápida para proibir a EPA de avançar com novas regulamentações de gases de efeito estufa, que vão prejudicar a economia do país e ameaçam milhões de empregos ao longo do próximo século”.

Em resposta às propostas dos Republicanos, Obama passou a colocar as mudanças climáticas na pauta. Nos últimos discursos de campanha que fez, ele condenou céticos do clima, como em Iowa, no dia 28 de agosto: “Negar as mudanças climáticas não irá mudar o fato que as mudanças climáticas existem”.

Apesar de adotar uma postura favorável ao combate ao aquecimento global, o histórico de Obama não indica otimismo. O presidente prometeu aprovar uma lei climática na sua primeira campanha presidencial, mas depois de eleito optou por colocar todas as fichas na reforma da saúde, deixando o projeto para o Congresso – onde nunca avançou para se tornar lei. Além disso, seu governo enfrenta forte pressão de ambientalistas pela proposta de extrair petróleo no Ártico, e muitos acusam seu discurso ambientalista de eleitoreiro – em três anos de governo, por exemplo, a única vez que Obama visitou a EPA foi durante campanha.

Enquanto os americanos não resolvem suas divergências internas, os outros países do mundo esperam uma participação ativa dos EUA nas negociações internacionais do clima. Sem a participação dos Estados Unidos, não há chance de aprovar um acordo contra as mudanças climáticas nas reuniões da ONU.

Fonte: Época