Ultimamente o mundo vem sofrendo uma grande "chacoalhada" no tema de mudanças climáticas, que levaram pessoas a acelerar profundas revisões nos conceitos, até então existentes, sobre a real convivência, interação do homem com o meio onde vive!
Um dos setores onde essa interação apresentava-se desequilibrada é a construção civil.
No intuito de se encontrar um melhor caminho para as atividades ligadas a esse setor, surgiu o termo Green Buildings ou Edifícios Verdes, termo usado para definir que uma construção segue determinados parâmetros construtivos pré definidos a fim de alcançar uma alta eficiência, principalmente energética, com o mínimo impacto ambiental possível. Tais parâmetros devem estar norteados para que tenham uma preocupação toda especial com o meio ambiente em que estão inseridos, com a correta utilização dos recursos naturais necessários ao seu funcionamento e a correta destinação dos resíduos gerados por essa utilização.
Analisando um dos itens ligados à eficiência energética está a energia utilizada para o aquecimento de água.
No Brasil é aplicada uma parte considerável dos bilhões de reais em investimentos em energia elétrica para que a população possa tomar seu tranquilo banho quente no final do período da tarde e início do período da manhã, conhecido como horário de pico.
Entretanto, esse cenário está mudando e mudando para ficar: a utilização de SAS - Sistemas de Aquecimento Solar para água!
Nada mais justo e razoável, afinal o Sol fornece anualmente 15 mil vezes mais energia do que a consumida por toda população mundial e nosso país está amplamente contemplado por essa fonte absolutamente gratuita.
O cobre, metal utilizado pelo homem há pelo menos 10.000 anos, está presente nesses sistemas de aquecimento desde as placas captadoras dos raios solares onde a água é aquecida, conhecido como coletor solar, nos reservatórios térmicos e também na distribuição dessa água quente, pois apresenta características naturais de alta condutividade térmica (somente superada pela prata) e grande resistência às intempéries e altas temperaturas.
Há bem pouco tempo, era comum associar os SAS - Sistemas de Aquecimento Solar de água às construções de alto padrão.
Felizmente esse conceito também está mudando no Brasil.
Além das construções destinadas à população de alta renda, em diversos Programas Habitacionais que tentam garantir acesso a moradias de interesse social a famílias de baixa renda, o Sistema de Aquecimento Solar de água está sendo contemplado desde a faze inicial de projeto, sendo que o futuro morador agora recebe sua moradia já com o aquecedor solar instalado e em funcionamento.
Isso já começa a trazer frutos econômicos para o país, pois para tomar banho o brasileiro estará deixando de consumir uma energia tão rica como a elétrica, extremamente importante aos mais diversos setores comerciais e industriais, para consumir uma energia abundante e produzida pelo Sol.
É o cobre, até hoje um metal fundamental que atravessa civilizações, contribuindo para o avanço da eficiência energética no Brasil em construções mais sustentáveis.
Fonte: Revista Sustentabilidade
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