segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Nova lâmpada com LED dura até 40 anos


A empresa americana Firefly criou uma lâmpada que dura até 40 anos. Com isso, a luz chamada de Firefly LED economiza cerca de 90% da energia usada para iluminar edifícios residenciais ou comerciais.

O objetivo da empresa com esse novo modelo em LED é acabar com as constantes trocas de lâmpadas. Isso também deve reduzir os gastos com iluminação residencial e os problemas com o descarte de lâmpadas queimadas.

Desenvolvida no Texas, a Firefly usa uma tecnologia que consegue reduzir o calor que se forma ao redor da luz. Trata-se de um dissipador de calor capaz de diminuir a temperatura interna em 32%. Isso prolonga a vida da lâmpada por até quatro décadas.

A Firefly também patenteou um sistema para que a lâmpada funcione com apenas 5% de sua capacidade energética. Assim, também é possível economizar uma grande quantidade de eletricidade.

Além disso, se o usuário quiser melhorar o desempenho da luz ou se a lâmpada parar de funcionar, é possível trocar um pequeno LED que fica dentro da luz. Chamados de Smart LED, os pequenos dispositivos são fabricados pela Firefly. Eles são fáceis de trocar e acabam com a preocupação de descartar ou reciclar a lâmpada.

O produto deverá custar US$ 35 (aproximadamente R$ 70). Embora o preço seja superior ao de lâmpadas convencionais, a tecnologia deve diminuir as despesas de iluminação a longo prazo.


sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Projeto transforma bitucas de cigarro em papel


Três estudantes da Favela de Heliópolis desenvolveram um projeto para reutilizar as 34,2 milhões de bitucas de cigarros descartadas por dia na capital. A iniciativa, chamada de Sementuca, transforma os resíduos em folhas de papel semente. Segundo os jovens, de 16 a 18 anos, a ideia veio depois da Lei Antifumo, que entrou em vigor em agosto de 2009. "Aumentou muito o número de bitucas jogadas nas calçadas da cidade e isso nos incomodava", diz Alan Melo, um dos três alunos da Escola Técnica Estadual Heliópolis.

O projeto foi desenvolvido no curso de Administração e ajudou os garotos a aprender conceitos de química para colocar a ideia em prática. Antes de formar a pasta de celulose, as bitucas são limpas em uma solução química que tira o odor do fumo. O experimento envolveu 200 gramas (cerca de 300 bitucas), que conseguiram produzir sete folhas de papel em tamanho A4.

"Usamos 50% de bituca e 50% de papel reciclado na produção, mas o processo pode ser feito apenas com as bitucas", afirma Vinicius de Souza, que também integra o projeto. Com as melhores notas da escola,ele ganhou uma bolsa do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza, que mantém a escola, e passou o mês de setembro na cidade de Chicago, nos Estados Unidos, fazendo cursos na área.

O projeto foi apresentado na 6.ª Feira Tecnológica do Centro Paula de Souza, que acaba hoje, na Expo Barra Funda. Foram apresentados mais de 280 projetos de escolas técnicas do Estado. Vinícius diz que o grupo tem a intenção de levar a ideia adiante. "O processo é artesanal, mas pode ser feito em escala maior se houver empresas interessadas", afirma.

Coordenadora do projeto, a professora Taís Bisbocci conta o próximo passo é fazer um registro na Biblioteca Nacional, no Rio. A esperança é de que o projeto seja apresentado na Feira Brasileira de Ciências (Febrace) da USP, o que poderia render convites para feiras internacionais.

As bitucas usadas pelos alunos de Heliópolis foram fornecidas pela empresa Bituca Verde, que busca soluções para o problema. Nesta quinta-feira, eles apresentam na Feira do Empreendedor, promovida pelo Sebare, em São Paulo, um projeto que pretende reutilizar as bitucas nas indústrias siderúrgica e cimenteira. "Já temos companhias interessadas",afirma o gerente comercial, Fabiano Russo. "É preciso buscar alternativas, pois não há uma legislação específica para este tipo de resíduo, cada vez mais comum nas ruas e calçadas." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.


Fonte: Exame

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

7 ideias criativas para incorporar a natureza nas casas

Horta de teto


Que tal ter um pequeno jardim pendurado no teto de casa? O designer José de la O criou uma luminária que funciona como uma horta. Apelidada de "Vicky", a peça utiliza uma lâmpada especial que ajuda as plantas crescerem, tornando-se assim um recurso para o cultivo de alimentos em ambientes urbanos que têm pouco espaço. A base do terrário pode ser plantada com uma mistura de solo e musgo, e pode acomodar uma variedade de plantas vegetais de pequeno porte ou ervas aromáticas como alecrim, manjericão ou salsinha.

Dois em um


Equipamentos de exercício não são nada decorativos, mas três designers franceses pretendem mudar isso com sua criação Green Wall Arceas. Quando fechado, o aparelho faz as vezes de uma parede móvel com encaixe para suas plantas favoritas. Mas quando aberto, vira uma verdadeira máquina de exercício multiuso, com puxadores e barras ao longo da estrutura que ajudam a alongar e fortalecer os músculos, além de um tapetinho de yoga para atividades no chão. Sem contar que é super discreto, ocupando pouquíssimo espaço no cômodo.

Lustre ecológico


O designer Omer Arvel, da empresa canadense Bocci, é o criador deste lustre branco e moderno que une sofisticação com toque fresco dos componentes naturais. A luminária é feita de esferas de vidro com espaço para lâmpadas e também para a introdução de plantas rasteiras, que ficam penduradas delicadamente.

Ecossistema de escritório



Pensando em algo que pudesse unir a funcionalidade de um item de escritório, com arte e também natureza, o designer de peças Deger Cengiz criou o Dino Desk Lamp. Trata-se de uma luminária de mesa com espaço que tanto pode servir para colocar canetas e lápis, ou, para acomodar uma muda de planta. O "Dino" do nome é uma alusão à criaturas pré-históricas - segundo seu criador, o pescoço da lâmpada lembra o de um dinossauro. Tem mais, a haste é flexível e ajustável a alturas variadas.

Morada verde


Precisando de algumas plantas para sua parede? Esses bolsões verdes da designer Maruja Fuentesare montados a partir de materiais reciclados é uma das soluções mais descontraídas. O objetivo é criar a ilusão de que as plantas estão crescendo a partir da instalação na parede, o que dá a senação de que a natureza está integrada com o ambiente. Além do visual clean, a parede vegetada ajudar a purificar o ar de casa.

Mesa musgo


Durante o Salão de Design de Milão, a dupla Alex Driver e Peralta Carlos apresentou um produto-conceito inovador chamado “Moss Table”, ou Mesa Musgo. O projeto baseia-se na biotecnologia fotovoltaica (BPV, na sigla em inglês) que aproveita o excedente de energia gerada no processo de conversão natural da luz realizado pelas plantas - a fotossíntese - para gerar energia. A base da mesa, onde ficam potinhos de musgos, conta com uma variedade de dispositivos BPV que captam a energia desperdiçada na fotossíntese e geram energia suficiente para abastecer um pequeno relógio digital.

Mesa-solo




Ori Mishkal, um estudante de design de Jerusalém, resolveu trazer a natureza para dentro de casa de uma forma no mínimo divertida, invertendo a posição tradicional que as samambais ocupam. Ao invés de penduradas no teto ou na parede, elas foram incorporadas a uma mesa especial para ficar de ponta-cabeça. A criação chamada de “Mesa-Solo” serve apenas para decoração.


Fonte: Exame

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Que árvore você quer ser quando morrer?



Com o objetivo de gerar vida após a morte, o designer Martín Azúa criou a urna Bios, um baú biodegradável para cinzas. Ele é feito de materiais naturais como casca de coco, celulose, turfa compacta (um material de origem vegetal que ajuda a neutralizar compostos em decomposição) e o mais curioso: em seu interior contêm uma semente de planta que pode variar de acordo com o gosto da pessoa que faleceu.

Depois de guardar as cinzas, a urna é enterrada e, em poucos dias, a semente começa a germinar e crescer, transformando-se na planta desejada. “O projeto reintroduz o ser humano no círculo natural da vida. É o ritual de regeneração, do retorno à natureza”, diz Azúa em seu site.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Aviação: estudo avalia certificação para biocombustível



Estudo avalia certificações técnicas para biocombustíveis destinados à aviação e especialistas dizem que falta para o segmento um certificado de sustentabilidade, que leve em consideração aspectos como o bom uso da terra, a conservação da biodiversidade e o cumprimento das legislações trabalhista e ambiental.

Já existem biocombustíveis produzidos a partir de diferentes biomassas que podem substituir o querosene usado na aviação. Muitos já têm certificação técnica e são usados em voos de demonstração e até mesmo comerciais. Mas nenhum é comercializado em grande escala e, por isso, ainda dispensa a certificação de sustentabilidade.

Realizado pelo Instituto de Estudos do Comércio e Negociações Internacionais (Icone), o estudo comparou as principais certificações globais para biocombustíveis existentes atualmente com o objetivo de identificar gargalos para sua implementação no Brasil, país referência mundial em biocombustíveis e com uma série de iniciativas para a produção de combustíveis "verdes" para aviação.

Financiado pela Boeing, Embraer e Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o estudo analisou as certificações Bonsucro, Roundtable on Sustainable Biofuels (RBS) e International Sustainability & Carbon Certification (ISCC), de acordo com reportagem da Agência Fapesp.

"Como os biocombustíveis de aviação ainda representam um mercado muito novo, não há uma certificação de sustentabilidade com foco específico para eles. Mas as certificações atuais para biocombustíveis, em geral, provavelmente também serviriam para certificar biocombustíveis de aviação porque eles não terão grandes diferenças na produção", diz uma das autoras do estudo, Paula Moura.

De acordo com a pesquisadora, o estudo teve como foco uma tecnologia desenvolvida pela empresa norte-americana Amyris para produzir bioquerosene de aviação a partir da cana - uma das diversas opções de biomassa utilizadas para esta finalidade.

A tecnologia desenvolvida pela Amyris tem potencial de desenvolvimento em escala. Para isso, deverá requerer uma certificação de sustentabilidade. Os pesquisadores fizeram uma comparação entre os padrões adotados pelas certificações Bonsucro, RBS e ISCC de modo a avaliar os desafios com os quais a tecnologia deparará no futuro para adotá-las.

Uma das principais constatações do estudo do Icone é que os padrões de sustentabilidade das três certificações são bastante similares e se baseiam no cumprimento da legislação ambiental vigente no País e no exterior. A principal diferença entre eles está na exigência de alguns critérios adicionais, que poderão interferir na expansão e adesão pelos produtores.

Os critérios adicionais estão relacionados à Diretiva de Energia Renovável, anunciada pela União Europeia em 2010, que estabeleceu um conjunto de regras sobre como deve ser implementada a certificação de sustentabilidade da produção de biocombustíveis em geral.

De acordo com os europeus, os biocombustíveis não podem ser provenientes de áreas de floresta, de reserva ambiental, de pântanos, que possibilitem diminuir significativamente as emissões de gases de efeito estufa em comparação com os combustíveis fósseis.

Para possibilitar que os produtores brasileiros possam atender também a essas exigências externas, o Bonsucro - única certificação para biocombustíveis derivados de cana implementada no Brasil - incluiu algumas das exigências da União Europeia.

Mas, por pressão dos produtores, a certificação optou por não tratar ou abordar de forma genérica questões que ainda estão sendo discutidas e para as quais ainda não há uma metodologia bem definida para apurar o cumprimento. Entre elas estão a limitação de expansão da produção em áreas de alto valor de conservação, mudanças indiretas no uso da terra e segurança alimentar.

Como a RBS e a ISCC já adotaram alguns desses critérios, a Bonsucro seria mais fácil de ser implementada no Brasil no curto prazo, segundo o estudo. "Hoje, a maior parte dos certificados pela Bonsucro são os grandes produtores de cana, que já têm uma série de outras certificações de gestão e qualidade, mas que ainda não têm 100% da produção certificada", diz Paula.

Um dos principais desafios para expansão dessa certificação é obter a adesão de pequenos e médios produtores, que têm maior dificuldade em cumprir alguns pontos da legislação trabalhista e ambiental brasileira. A International Air Transport Association (Iata), entidade privada internacional de representação do setor de aviação, indicou a RSB como a certificação de sustentabilidade de biocombustíveis que irá adotar para os biocombustíveis que poderão ser utilizados na aviação.

A Organização Internacional de Aviação Civil (Ical), principal órgão público da aviação, ainda não definiu qual modelo de certificação de sustentabilidade de produção de biocombustíveis para aviação deverá reconhecer. Para Paula, independentemente da decisão dos órgãos internacionais de aviação, isso não inviabilizará a existência das três certificações existentes hoje. "Pode ser que os órgãos de aviação reconheçam mais de uma certificação. E a partir do momento que reconhecerem, isso exigirá um esforço das certificadoras em realizar adaptações, que dependerão muito mais deles do que da indústria de aviação", avalia a pesquisadora.

Fonte: Terra

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Tecnologias sociais contribuem para a criação de produtos ecológicos


Segundo a Wikipedia, um produto, método, processo ou técnica pode ser classificado como “tecnologia social” quando atender aos requisitos: simplicidade, baixo custo, fácil (re)aplicabilidade e impacto social comprovado.

É quando uma pessoa inventa uma forma simples de solucionar um problema social, facilitando a vida de muita gente, especialmente a população mais carente em termos financeiros.


Os requisitos ‘baixo custo’ e ‘fácil (re)plicabilidade’ têm tudo a ver com o primeiro: ‘simplicidade’! Muita gente acredita que ser genial tem tudo a ver com simplicidade. As idéias brilhantes são sempre simples em sua essência. E isso geralmente se consegue quando você pensa fora da “caixa”: Einstein já dizia que não se pode resolver um problema com a mesma mentalidade que o criou. A gente tem que procurar sair do paradigma (ou mapa mental) dominante para ter idéias realmente inovadoras. Mas isso não é fácil, e é por isso que é comum uma pessoa que não é da área solucionar um problema de forma mais genial que o profissional do ramo.


Soluções simples são a grande sacada para resolvermos muitos problemas ecológicos e sociais. Um grande exemplo, que acabamos de encontrar e achamos o máximo, é essa máquina de lavar roupas movida a pedal! Super barata e fácil de fazer. A tecnologia social não deve ser patenteada, para atender a todos e todos poderem construir com o que tiverem em casa. Agora imagine quantas pessoas que não tem dinheiro para comprar máquinas e tanquinhos podem ser beneficiadas construindo ou conseguindo em ONGs esse produto!




Fonte: Coletivo Verde

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Carros terão de consumir 12% menos gasolina


Os consumidores poderão ter economia de R$ 1.150 com gasolina, em média, por ano, caso as metas de eficiência energética sejam alcançadas por montadoras. As metas estão previstas no Programa de Incentivo à Inovação Tecnológica e Adensamento da Cadeia Produtiva de Veículos Automotores (Inovar-Auto), regulamentado hoje (4) pelo governo.

Para que esta redução de gastos com gasolina seja possível, os veículos vendidos a partir de 2017 terão que consumir 12% a menos do que ocorre atualmente. Para adotar este objetivo, as montadoras vão receber incentivo com redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

“Apesar de prevista para daqui a cinco anos, esta meta será exigida das fabricantes como condição de habilitação ao novo regime automotivo”, informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

De acordo com o ministério, “as montadoras que desejarem integrar o novo regime automotivo e se credenciar para obter o benefício tributário terão assumir o compromisso de produzir e comercializar veículos mais econômicos”.

De acordo com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, o objetivo é que o consumo médio de gasolina aumente dos atuais 14 quilômetros por litro para 17,26 quilômetros por litro. No caso do etanol, o consumo médio atual é 9,71 quilômetros por litro e deve chegar a 11,96 quilômetros por litro.

A economia de consumo de combustível para o consumidor equivale a três quartos do IPVA pago por um carro médio no país. “Há ganho efetivo para o consumidor”, enfatizou o ministro.

O novo regime automotivo prevê o investimento das montadoras em tecnologias mais modernas de produção, com motores mais eficientes, menos poluentes e com peças mais leves. O governo quer também estimular a fabricação de veículos mais seguros, equipados com controle de estabilidade para evitar capotamentos e com sistemas de prevenção de acidentes por meio de alerta de colisão iminente.

O Inovar-Auto também prevê incentivo para as empresas que não produzem, mas vendem os veículos no país. Para serem beneficiadas, estas montadoras terão que assumir o compromisso de importar veículos mais econômicos. A exigência de que realizem pesquisa e desenvolvimento, gastar com engenharia e tecnologia industrial básica de capacitação de fornecedores no Brasil.

Serão obrigadas a aderir ao Programa de Etiquetagem Veicular do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). A etiqueta classifica os veículos de acordo com a eficiência energética na comparação com modelos do mesmo segmento. Até 2017, todos os veículos produzidos no país deverão receber a etiqueta.

Fonte: Exame