segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Dilma destaca Brasil em redução da emissão de efeito estufa


A presidente da República, Dilma Rousseff, ressaltou no último dia 24 a importância do Fórum Político de Alto Nível sobre Desenvolvimento Sustentável para a implementação dos compromissos firmados durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, ocorrida em junho do ano passado no Rio de Janeiro.

O fórum, inaugurado em meio à 68ª Assembleia Geral das Nações Unidas, “oferece à comunidade internacional uma nova governança multilateral capaz de responder aos grandes desafios do desenvolvimento sustentável”, disse a presidente.

Dilma declarou, em discurso na abertura do fórum, que a proteção ambiental não deve ser cumprida somente pelos países que não têm o desafio de combater a pobreza. “Chegamos a uma síntese sobre crescimento, erradicação da pobreza e preservação do meio ambiente, construindo uma tríade que funda a nossa ação”, ressaltou.

Ao exemplificar o trabalho do Brasil para que essas três dimensões em favor do desenvolvimento sustentável sejam aplicadas, Dilma disse que, além de lutar para a preservação do meio ambiente, o país promove o crescimento com justiça social, cria empregos formais e distribui a renda por meio de programas sociais.

“Esse compromisso com a proteção ambiental se reflete no fato de sermos, de acordo com as Nações Unidas, o país que mais tem feito pela redução das emissões de gás de efeito estufa”, declarou a presidente.

Dilma acrescentou que, “pela primeira vez na história da humanidade”, está ao alcance dos países a erradicação completa da pobreza extrema em todo o mundo, frisando que o Brasil vai apoiar iniciativas do fórum com este objetivo.

Ao citar a meta, a presidente lembrou que durante a Rio+20 foi desenvolvida a tese de que a erradicação da pobreza é uma “condição indispensável para o desenvolvimento sustentável” e o “maior desafio global que enfrenta o mundo na atualidade”.

Idealizado durante a Rio+20 e criado hoje, o Fórum Político de Alto Nível sobre Desenvolvimento Sustentável vai reunir, anualmente, ministros de Meio Ambiente e, a cada quadriênio, chefes de Estado afim de implementar as metas do documento final da conferência, intitulado O Futuro Que Queremos.

Os países se comprometeram, durante a Rio+20, a definir objetivos concretos e mensuráveis para a eliminação da pobreza e da fome no mundo com desenvolvimento sustentável.

Fonte: Exame

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Cidades descobrem que pedalar é bem lucrativo


Enquanto o Brasil se apoia em políticas rodoviaristas e na redução de impostos de carros para fazer a economia "arrancar", outros países e cidades estão optando por "pedalar". Aos poucos, eles descobrem que cada centavo investido no ciclismo se traduz em mais saúde, meio ambiente de qualidade e numa economia mais vibrante.

Do velho continente chegam exemplos inspiradores. Por ano, o ciclismo rende à União Europeia nada menos do que 200 bilhões de euros (cerca de 600 bilhões de reais). Isso é mais que o PIB da Dinamarca.

Os cálculos, divulgados neste mês, são da Federação Europeia de Ciclistas e foram feitos com base em 2010. Na ocasião, 34 milhões pessoas (7,4% da população) diziam usar as bicicletas como principal meio de transporte em seus deslocamentos diários.

A meta da federação é que em 2020, o número de adeptos dobre, atingindo 15% da população do bloco. Com isso, dentro de sete anos, o ciclismo gerará 400 bilhões de euros por ano. É dinheiro de sobra para construir, por exemplo, mais de 800 novas universidades, segundo a Federação.

Ciclovias pesam menos no caixa...

Exemplos de lugares que estão lucrando com as magrelas se multiplicam. Após descobrir os benefícios econômicos do transporte alternativo, o governo australiano quer aumentar o número de pessoas que fazem viagens curtas a pé ou de bicicleta. De acordo com um estudo, o país economiza mais de 21 dólares cada vez que uma pessoa resolve fazer de bike o percurso médio de 20 minutos de ir até o trabalho e voltar, e cerca de 9 dólares quando à pé.

Numa declaração feita em julho, o vice-primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, disse que a construção de vias para caminhar e andar de bicicleta é relativamente barata em comparação com outros modos de transporte. A ciclovia, segundo ele, custa cerca de US$ 1,5 milhão por quilômetro para planejar e construir.

...e estimulam o comércio local

Investir em melhorias na infraestrutura para bicicletas também ajuda o comércio local. E por um motivo muito simples: é mais fácil encontrar um lugar para encostar a bike do que achar uma vaga pra estacionar o carro.

Estudo feito pela prefeitura de Nova York descobriu que as vendas do varejo aumentaram até 49%, entre a 8ª e 9ª Avenidas, após a instalação no local de uma pista segregada para ciclistas.

Outro estudo, de duas ciclovias em Seattle, no Canadá, feito pelo pesquisador Kyle Rowe, mostra em um caso, o aumento nas vendas no varejo de quase 400%. 
A saúde também lucra

As vítimas de acidentes no trânsito são um custo para a sociedade e problema para qualquer país com sistema de saúde público. Só no Brasil, em 2011, houve 155.656 internações por acidentes de trânsito, com custo de R$ 205 milhões, segundo dados do Ministério da Saúde. Mas as magrelas podem reverter esse quadro.

Londres, por exemplo, que vive um “boom” de ciclistas na hora do rush – eles já representam um quarto do tráfego de veículos nas ruas da cidade durante o horário de pico – tem um bom motivo para vibrar com a "bikemania": a economia com os gastos de saúde. O relatório Cycling Revolution, divulgado em 2012, calculou que o benefícios para a saúde rendem £442 milhões por ano ao Reino Unido.

Outro exemplo de prevenção vem de Barcelona, na Espanha. Segundo estudo do Centro de Pesquisa em Epidemiologia Ambiental (Creal), o sistema público de bicicletas da capital catalã, conhecido como Bicing, é capaz de evitar 12 mortes por ano. A economia com prevenção de saúde na cidade em função do uso da bicicleta por seus habitantes é estimada em 621 mil euros.

Fonte; Exame

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Dicas de sustentabilidade para sua casa


Aplicar a sustentabilidade na sua casa não é uma tarefa difícil. É preciso apenas consciência de que você também pode colaborar com o meio ambiente e um pouco de atenção para o que pode ser feito no seu lar.

Móveis: 

- Escolha aqueles com vida útil longa, madeira certificada ou ainda re-utilize os antigos móveis. 

Iluminação

- Valorize a iluminação natural e utilize cores claras, principalmente nas paredes, para que reflitam bem a luz, evitando o consumo excessivo de eletricidade
- Lâmpadas incandescentes devem ser substituídas por fluorescentes ou Leds que consomem menos energia.
- Desligue luminárias e equipamentos que não estejam sendo usados.
- Desligue equipamentos que usam a luz de “stand by” pelo menos durante a noite.

Ventilação

- Abra as janelas e reduza o uso do ar condicionado e ventiladores.

Água

- Verifique se há vazamentos: feche todos os registros e perceba se o consumo continua. O ideal é deixar tudo fechado durante um tempo (mais de uma hora) e notar se há diferença entre os valores indicados. Caso positivo, procure onde está o problema.

Na cozinha
Como tornar sua cozinha mais sustentável e econômica:

- Escolha produtos com selos de qualidade (eficiência energética).
- Racionalize o consumo do gás do fogão.
- Tenha dois cestos de lixo: um para os orgânicos e outro para os recicláveis (com o tempo torna-se um hábito automático e que facilita a reciclagem).
- Use a máquina de lavar louças apenas quando estiver cheia e opte por ciclos menores e de água fria.
- Planeje as refeições tirando os produtos congelados alguns minutos antes do preparo para que descongelem naturalmente.
- Não guarde alimentos quentes na geladeira, deixe esfriar antes do lado de fora.
- Posicione a geladeira em um local fresco, longe do sol.
- Verifique as borrachas de vedação da geladeira e do forno: se colocar uma folha de papel entre a borracha e a porta e ela cair ao fechar, precisam ser trocadas.
- Alimentação: tenha uma alimentação saudável: frutas e verduras da época são mais fáceis de serem produzidas e sua saúde agradece; quanto mais produtos naturais forem consumidos e menos embalagens forem fabricadas, menor o volume do lixo e maior a facilidade da reciclagem.


Na lavanderia
Medidas simples que aplicadas à rotina da lavanderia permitem economia de dinheiro e tempo:

- Apenas utilize a máquina de lavar quanto estiver cheia e use principalmente o ciclo mais rápido.
- Guarde a segunda água eliminada pela máquina para lavar as calçadas (esta água já é bem mais limpa que a primeira eliminada). 
- Se possível, estenda as roupas no varal e use menos a secadora.
- Ao recolher as roupas já dobre e recolha sem amassar muito: isso facilita na hora de passar as roupas e reduz o tempo de uso do ferro.
- Separe as roupas antes de passar, ligando o ferro apenas depois disso.

No escritório
Também é possível otimizar a rotina do escritório:

- Não vai usar o computador por pelo menos meia hora? Coloque-o para dormir, desligue o monitor.
- Se puder enviar emails ao invés de imprimir arquivos no papel: economizará papel, tempo e recursos.
- Opte por papéis reciclados.
- Utilize o verso das folhas inutilizadas para rascunho.

No banheiro
Algumas dicas reduzem gastos desnecessários no banheiro:

- Não jogue lixo no vaso, evitando entupimentos e descargas desnecessárias.
- Feche a torneira enquanto escova os dentes ou faz a barba.
- Reduza o tempo de banho e ajuste o chuveiro de acordo com a estação.

Nos quartos
Ao planejar os quartos, pense também na economia de tempo/dinheiro:

- Tenha pisos que permitam uma limpeza rápida e fácil, evitando o uso de aspiradores e muitos produtos de limpeza.

No jardim
O paisagismo torna o espaço confortável e valoriza princípios sustentáveis:

- Tenha áreas permeáveis, como gramados, pedriscos... para que a água da chuva possa infiltrar na terra evitando enxurradas e reduzindo os riscos de enchentes nas áreas urbanas,
- Caso tenha de usar piso, opte por aqueles mais porosos.

Fonte: Clique Arquitetura.

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Cientistas conseguem gerar eletricidade a partir de lixo com bateria microbiana

Cientistas desenvolveram uma espécie de bateria que aproveita as características de
um micro-organismo em produzir energia ao digerir resíduos dissolvidos no esgoto.
Cientistas da Universidade Stanford desenvolveram uma nova técnica para gerar eletricidade a partir de dejetos utilizando micróbios como usinas extremamente pequenas, capazes de produzir energia enquanto digerem resíduos de origem animal e vegetal. Os autores do estudo, publicado ontem, 16, na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences, chamaram a invenção de "bateria microbiana". Eles esperam que, um dia, esses micro-organismos poderão ser aproveitados em estações de tratamento de esgoto ou para destruir poluentes em regiões com água contaminada.

O protótipo com que os cientistas Yi Cui, Craig Criddle e Xing Xie trabalham atualmente ainda é pequeno e funciona em um campo isolado: em um laboratório, com dois eletrodos - um positivo, o outro negativo - mergulhados em uma garrafa de águas residuais. Ali, as bactérias estudadas por eles se alimentam das partículas de material orgânico para produzir eletricidade.

Há anos os cientistas têm conhecimento da existência desse tipo de micróbio - organismos que se desenvolveram em ambientes sem ar e obtiveram a habilidade de reagir com minerais óxidos em vez de respirar oxigênio, assim como fazem os humanos, para converter nutrientes orgânicos em combustível biológico. Durante as últimas décadas, diversos grupos de pesquisa têm tentado utilizar esses micro-organismos como biogeradores, porém aproveitar essa energia de maneira eficiente tem sido um desafio.

Os engenheiros envolvidos no projeto estimam que a bateria microbiana possa extrair aproximadamente 30% da energia potencial não aproveitada em águas residuais. Essa é uma eficiência semelhante à registrada nas melhores células de conversão de energia solar em eletricidade, segundo os cientistas.

Fonte: Terra

domingo, 15 de setembro de 2013

Desperdício de alimento no mundo é 3º maior emissor de CO2


A comida desperdiçada no mundo responde por mais emissões de gases causadores de efeito estufa do que qualquer país, exceto China e Estados Unidos, disse a ONU em um relatório divulgado nesta quarta-feira, 11. 

Todos os anos, cerca de um terço de todos os alimentos para consumo humano, aproximadamente de 1,3 bilhão de toneladas, é desperdiçado, juntamente com toda a energia, água e produtos químicos necessários para produzi-la e descartá-la.

No seu relatório intitulado "A Pegada do Desperdício Alimentar", a Organização das Nações Unidas para Agricultura e a Alimentação (FAO) estima que a emissão de carbono dos alimentos desperdiçados equivale a 3,3 bilhões de toneladas de dióxido de carbono por ano.

Se fosse um país, seria o terceiro maior emissor do mundo, depois da China e dos Estados Unidos, sugerindo que um uso mais eficiente dos alimentos poderia contribuir substancialmente para os esforços globais para reduzir as emissões de gases do efeito estufa e diminuir o aquecimento global.

No mundo industrializado, a maior parte do lixo vem de consumidores que compram muito e jogam fora o que não comem. Nos países em desenvolvimento, a causa principal é a agricultura ineficiente e falta de instalações de armazenamento adequadas.

"A redução de desperdício de alimentos não só evitaria a pressão sobre recursos naturais escassos, mas também diminuiria a necessidade de aumentar a produção de alimentos em 60 por cento, a fim de atender a demanda da população em 2050", diz a FAO.

A organização sugere que se melhore a comunicação entre produtores e consumidores para gerenciar a cadeia de suprimentos de forma mais eficiente, bem como investir mais na colheita, resfriamento e métodos de embalagem.

A FAO também disse que os consumidores no mundo desenvolvido devem ser encorajados a servir pequenas porções e fazer mais uso das sobras. As empresas devem dar comida excedente para instituições de caridade, e desenvolver alternativas para o despejo de resíduos orgânicos em aterros sanitários.

A FAO estima o custo do desperdício de alimentos, excluindo os peixes e frutos do mar, em cerca de 750 bilhões de dólares por ano, com base em preços de produção.

O desperdício de alimentos consome cerca de 250 quilômetros cúbicos de água e ocupa cerca de 1,4 bilhão de hectares- grande parte de hábitat natural transformado para tornar-se arável.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Benefícios de andar de bicicleta



Andar de bicicleta está se tornando cada vez mais uma atividade comum entre os brasileiros. Eleita pela ONU (Organização das Nações Unidas) como o transporte ecologicamente mais sustentável do planeta, pode ser uma alternativa para ir trabalhar ou estudar ou uma atividade benéfica para praticar nos finais de semana pelos parques ou ciclofaixas das cidades.

Segundo dados do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), cerca de 7% dos brasileiros utilizam a bicicleta como meio de transporte principal, o que contribui para a diminuição do impacto da poluição no meio ambiente.

Atualmente, diferentes projetos procuram estimular o uso de bicicletas nas cidades do país e incentivar essa atividade, que além de melhorar a qualidade de vida e diminuir o stress, colabora para outros benefícios do corpo e da mente.

“Ao pedalar, o ciclista exerce uma força sobre os pedais que auxilia no fortalecimento de grandes grupos musculares, como das pernas, coxas e abdominais”, explica a fisioterapeuta pertencente ao Núcleo de Conhecimento Técnico da Mercur, Tânia Fleig.

“Também melhora a frequência cardíaca, acelera o metabolismo, auxilia na redução do colesterol e na perda de peso”, acrescenta a profissional.

Segundo a fisioterapeuta, pedalar não exerce impacto sobre as articulações, músculos e tendões, facilitando a execução da atividade física em pessoas com problemas articulares e também é considerada uma atividade social que pode ser realizada com amigos e familiares.

Antes de começar a pedalar é importante consultar um profissional da saúde para avaliar o condicionamento e resistência física, além de adquirir os acessórios necessários de proteção, como por exemplo, luvas de ciclismo, também usadas na academia, para fazer musculação.

“Luvas que possuem a palma antiderrapante e abertura na parte superior facilitam a transpiração causada pelo tempo que o ciclista permanece segurando o guidão. Se forem fabricadas em Neoprene, ajudam no alívio do estresse muscular causado pelo esforço, pois retém o calor corporal, prevenindo lesões”, finaliza a profissional.

Vale lembrar que jamais deve-se praticar exercício em jejum. Portanto quando a pessoa optar por pedalar, seja na academia ou indo para o trabalho, é importante fazer uma refeição leve antes de pegar a bicicleta, além de manter a hidratação com a ingestão de água ou isotônicos.

Outros detalhes precisam ser observados, caso o ciclista opte por pedalar nas ruas da cidade. Entre eles estão: 

1 - Utilize roupas chamativas para evitar o risco de colisões com automóveis.

2 - O uso de capacetes e óculos também são recomendados; 

3 - Nunca pedale na contramão. Ande sempre a direita da pista ou quando tiver, na ciclofaixa; 

4 - Cuidado ao utilizar fones para ouvir música. É preciso ter atenção no trânsito;

5 - Leve sempre uma garrafa com água.

Fonte: Exame