domingo, 24 de fevereiro de 2013

Estudante cria gerador que transforma o ar em energia


O estudante alemão Dennis Siegel, da Universidade de Arte de Bremem, desenvolveu um gerador que transforma as ondas transmitidas no ar em energia. O processo acontece por qualquer aparelho elétrico, desde cabeamentos de energia e antenas, até celulares e roteadores.

Portanto, o dispositivo aproveita as radiações eletromagnéticas para produzir eletricidade. O gerador funciona em duas versões. Uma delas aproveita as radiações de frequências baixas (entre 50 e 60 Hz). A outra gera eletricidade por meio das altas frequências (ondas de rádio, telefonia, bluetooth e WiFi) que se propagam pelo ar.

O sistema é simples, pois qualquer aparelho ligado à eletricidade emite radiação eletromagnética. Siegel afirma que o sistema é capaz de carregar uma bateria AA por dia com apenas a eletricidade obtida das radiações eletromagnéticas.

Portanto, o gerador segue o mesmo princípio de carregadores sem fios, cada vez mais usados por smartphones. A polêmica em torno desse tipo de conversão de energia eletromagnética em eletricidade era a necessidade de que o carregador e a bateria do aparelho eletrônico estejam próximos, em uma posição ideal.

O estudante ainda não patenteou sua invenção. Além disso, ele não divulgou informações detalhadas sobre o dispositivo que ainda está em fase de testes e não tem previsão para chegar ao mercado.


Fonte: Exame

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Vidro "solar" que gera energia pode revolucionar edifícios


Em tempos em que gerar energia solar em casa tem se revelado um bom negócio, a ideia de transformar um prédio inteiro em uma usina sem gastar muito dinheiro com isso pode estar próxima de se tornar realidade.

A tecnologia capaz de viabilizar tal façanha está sendo desenvolvida por uma startup britânica incubada pela prestigiada Universidade de Oxford. O projeto inovador consiste na criação de um vidro transparente e colorido capaz de gerar energia elétrica a partir da luz solar.

O pulo do gato do projeto é que ele permite transformar toda a fachada de um edifício em uma usina solar e a um baixo custo – as novas células solares representariam um incremento de 10% no valor final dos vidros para a construção civil, segundo cálculos da empresa.

Hoje em dia, o principal recurso utilizado para geração de energia solar nos prédios são os paineis fotovoltaicos, grandes estruturas instaladas no alto dos edifício. Uma empreitada que não sai barato. No Reino Unido, o metro quadrado do painel solar pode sair por até 100 libras (cerca de 3 mil reais), ao passo que o “vidro solar” custaria no máximo 100 libras a mais (300 reais) que o valor do produto convencional.

Nesta semana, a empresa Oxford PhotoVoltaics anunciou um aporte de 2 milhões de libras que deve ajudar o negócio a atingir as vias comerciais.


Fonte: Exame