Por isso, o Ministério do Meio Ambiente apoia o Ibama e Órgãos Ambientais de Meio Ambiente na capacitação em manejo adequado dos resíduos sólidos urbanos. A ideia é que se faça a destinação correta do lixo, separe cada tipo de material e mande os rejeitos para o aterro sanitário. Essas ações já estão previstas na Política Nacional de Resíduos Sólidos, que prevê o fim de lixões e o início da coleta seletiva de resíduos até 2014.
Um dos grandes problemas da dengue é que o mosquito Aedes aegypti se reproduz facilmente em qualquer recipiente com água armazenada. Assim, aquele copo de iogurte no lixão com água parada, serve de criadouro do mosquito da dengue. Com a destinação correta, ele será reciclado, protegendo o meio ambiente e melhorando a renda dos catadores de lixo.
O pneu descartado de qualquer maneira no meio ambiente é outro grande problema para o aumento do número de casos de dengue no País. Em 2010 foram registradas infecções em 4.007 municípios infestados por Aedes Aegypti.
Para resolver o problemas dos pneus descartados em qualquer lugar, a partir de abril indústrias e importadores do produto devem informar ao Cadastro Técnico Federal (CTF) de Atividades Potencialmente Poluidoras, do Ministério do Meio Ambiente, a destinação das carcaças inservíveis devolvidas pelos consumidores. Quem não fizer estará sujeito a multa de até R$ 100 mil.
Para o sucesso da norma é preciso que o consumidor participe e devolva o pneu inservível ao comerciante. Assim, a prevenção e as medidas de combate à dengue conta com a participação e a mobilização de toda a comunidade. A partir da adoção de medidas simples, protege o meio ambiente e interrompe o ciclo de transmissão e contaminação da dengue.
Fonte: Revista Ecológica
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