quinta-feira, 29 de março de 2012

5 formas fáceis de economizar combustível


Existem muitas formas de economizar combustível e ajudar o meio ambiente. Com os preços da gasolina cada vez mais altos, o orçamento mensal fica prejudicado.

Confira algumas dicas bem simples de seguir para conseguir se locomover pela cidade de forma sustentável e ainda economizar dinheiro.

1. Leve o seu carro para revisão regularmente

Verificar se o seu carro está funcionando corretamente é muito importante para economizar combustível. É interessante controlar alguns fatores específicos, como a quantidade correta de combustível do motor, balanceamento de rodas, as emissões de gases, funcionamento de freio, entre outras.

2. Verifique a pressão de ar do pneu

Ao sair de casa para uma viagem, por exemplo, é importante verificar a pressão dos pneus. Automóvel com pneu mal calibrado tem mais contato com o solo.

Então, o carro precisa gerar mais força, mais rotações do motor, para desenvolver a velocidade desejada. Essa má calibração causa uma emissão extra de 595 milhões de quilogramas de CO² somente na América Latina.

3. Carregue bagagens mais leves

Se você for fazer uma longa viagem, é importante tentar carregar malas leves. Menos peso na área posterior evita que o motor queime mais combustível para colocar o carro em movimento. Estima-se que a cada 45 kg adicionais de carga no veículo, o consumo de combustível aumente em cerca de 2%.

4. Evite o uso de ar condicionado ou ventilador de ar

Só ligue o ventilador ou o ar condicionado quando for realmente necessário. A energia consumida pelo compressor do sistema de ar condicionado é fornecida pelo motor do carro. Portanto, o uso deles faz com que o seu carro queime mais combustível e, consequentemente, polua e prejudique o meio ambiente.

5. Estacione o seu carro na sombra

Essa é uma dica boa para os dias de verão. Isso porque os carros que esquentam sob o sol demoram mais tempo para esfriar. Indiretamente, isso significa mais queima de combustível para esfriar o ambiente com o ar condicionado, por exemplo.

Fonte: Exame

segunda-feira, 26 de março de 2012

Sustentabilidade até nos pés


O tênis da linha Virgin Collection, da marca holandesa OAT shoes, foi o grande destaque do Fashion Week de Amsterdam neste ano: biodegradável, o calçado pode ser enterrado por seu dono depois de velho, sem causar nenhum dano ao meio ambiente.

Pelo menos é o que garante o designer e criador da marca, Christiaan Maats, que pesquisou durante anos materiais que pudessem garantir a durabilidade do tênis e, ao mesmo tempo, se decompor rapidamente, quando colocados em contato constante com o solo e as intempéries do clima.

O tênis possui, ainda, sementes em seu solado, o que faz com que, ao ser enterrado e entrar em decomposição, o calçado dê origem a uma árvore, cuja espécie ainda não foi revelada por Maats.

No desfile do Fashion Week, na Holanda, o designer apostou na criatividade para destacar seu produto, em meio a tantas novidades: além de calçar o tênis, como habitual, os modelos da OAT shoes entraram na passarela com carrinhos de mão repletos de grama e árvores. No topo dos “jardins móveis” carregados pelos modelos, estava o tênis. A ideia, que causou alvoroço na plateia, era evidenciar a “relação amigável” entre os calçados da OAT e o meio ambiente.

Parece ter dado resultado: o tênis, que ainda não está à venda no mercado, levou o segundo lugar no Prêmio Green Fashion, promovido pela própria organização do Fashion Week.

Fonte: Planeta Sustentável

quinta-feira, 22 de março de 2012

Como ser “verde” no seu trabalho?


Você sabia que os congestionamentos, apenas na cidade de São Paulo, acarretam em um gasto estimado de R$34 bilhões por ano? Optar por outros meios de locomoção, que carregam atitudes e pensamentos verdes é uma excelente forma de contribuir para um mundo melhor! É extremamente importante que as organizações exercitem a responsabilidade sócio-ambiental, se preocupem com a qualidade de visa, a preservação e a harmonia social.

Quando as pessoas perceberem que a causa verde é uma opção viável e começarem a se envolver em campanhas contra depredação do meio ambiente e a favor de ações que ajudem a minimizar os danos no planeta, teremos uma sociedade cada vez mais envolvida na questão ambiental e então, poderemos perceber uma mudança significativa de comportamento. Veja como você pode ser verde no seu trabalho e fazer a sua parte nesse processo:

- Evite imprimir. Se não tiver opção, configure sua impressora para trabalhar no modo econômico. Há também opções de softwares que ajudam o PC a obter a melhor relação entre boa qualidade e pouca tinta.

- Utilize cartuchos recondicionados. Há lojas que aceitam seus cartuchos velhos e lhe concede descontos na compra de novos.

- Procure utilizar papéis com o selo de certificação FSC (Forest Stewardship Council ou, no Brasil, Conselho Brasileiro de Manejo Florestal). Esse certificado é identificado pelo desenho de uma árvore e garante que aquele papel é oriundo de manejo sustentável, que respeita os princípios da sustentabilidade: viabilidade econômica, proteção do meio ambiente e respeito à comunidade.

- Utilize os dois lados da folha. Faça uma caixinha de “papel rascunho” e coloque as folhas que podem ser reutilizadas. Muitas vezes imprimimos errado, ou utilizamos apenas um lado da folha e jogamos no lixo, quando poderíamos reutilizá-la em outros trabalhos.

- Se você for imprimir um documento com várias páginas, utilize também os dois lados das folhas. Imprima primeiro as páginas pares e depois as ímpares.

- Conscientize seus colegas de trabalho sobre a importância de ter atitudes verdes e dê o exemplo.

- Implante a coleta seletiva na sua empresa. Converse com sua equipe e passe a separar os lixos orgânicos dos inorgânicos.

- Vá para ó trabalho de bicicleta. Bicicletas não poluem as águas, não utilizam combustíveis fósseis, não emitem poluentes, tal como o monóxido de carbono, não aumentam o efeito estufa e não contribuem para os altos índices de problemas respiratórios.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Tratamento adequado do lixo domiciliar pode gerar US$ 10 bi por ano ao país


O lixo domiciliar, se tivesse tratamento adequado, poderia gerar recursos da ordem de US$ 10 bilhões ao país por ano, dinheiro suficiente para beneficiar a população brasileira com cestas básicas e um plano habitacional. A estimativa é do economista Sabetai Calderoni, presidente do Instituto Brasil Ambiente e do Instituto de Desenvolvimento Sustentável. Calderoni acredita que o país vai conseguir captar cerca de 80% desse valor em cinco a dez anos.

Para o economista, o “processo social de amadurecimento” que o país viveu nos últimos anos pode, com a implantação da atual Política Nacional de Resíduos Sólidos, que estabelece, por exemplo, o fim dos lixões e a logística de retorno de embalagens e produtos usados, aumentar ainda mais os ganhos com a reciclagem de lixo no Brasil.

“A gente gasta muito menos energia, por exemplo, quando usa sucata ao em vez de usar a matéria prima virgem. É o caso da latinha de alumínio, em que eu economizo 95% da energia. Da mesma forma, economizo minha matéria prima que é a bauxita [gasta-se 5 toneladas de bauxita para produção de 1 tonelada de alumínio], e ainda economizo água”, disse Calderoni. Na mesma conta, o economista ainda considera o pagamento feito pelas prefeituras aos aterros, que recebem e enterram os resíduos, além dos gastos com o transporte desse material e a perda dos ganhos que a reciclagem poderia gerar.

Tanto o lixo domiciliar, quanto o entulho, produzido pela construção civil, por exemplo, poderiam ser tratados pela sistemática das centrais de reciclagem, modelo proposto por Calderoni para aumentar a lucratividade com a reciclagem de lixo no país. Para contornar custos das prefeituras com a implantação dessas unidades, a solução apontada pelo economista é a parceria com empresas . "Se fosse apenas um custo proibitivo e não valesse a pena, os empresários não teriam interesse em participar", declarou.

Mais de 150 municípios já implantaram centrais que, segundo ele, derruba, na prática, argumentos que colocam o investimento necessário para a reciclagem como o empecilho. “Caro é pegar matéria-prima, chamar de lixo, pagar caro para transportar o lixo e gastar dinheiro para alguém receber e enterrar. É não entender que o que você está chamando de lixo é um conjunto de matéria-prima preciosa”, disse Calderoni.


Fonte: Exame

quinta-feira, 15 de março de 2012

Estantes feitas com tubos industriais


A designer americana Stella Bleu cria produtos incríveis utilizando tubos industriais. Recuperando e reutilizando os tubos descartados a designer os transforma em estantes e prateleiras para livros e objetos. O resultado é lindo.

Stella contou em uma entrevista cedida ao site Stylelist que no início da faculdade ela e seu marido sonhavam em montar uma casa de maneira totalmente original, mas todos os itens que pesquisavam eram muito caros e inviabilizavam este plano. Foi então que ao se mudar para sua nova casa em Dallas eles perceberam que no bairro haviam diversas indústrias descartavam materiais, entre eles haviam canos que poderiam ser recuperados e reaproveitados.





Stella percebeu a oportunidade e começou a desenhar produtos com os canos e criou estantes, prateleiras e armarinhos para sua casa. O resultado ficou tão bom que amigos próximos encomendaram algumas peças e logo ela iniciou seu negócio.

Stella montou uma loja virtual, Etsy, onde expõe seus produtos e aceita encomendas personalizadas. Um ponto bacana da entrevista é que ela diz que se sente muito sortuda em poder trabalhar com o que ama e ainda levar a casa de seus clientes estilo e sustentabilidade.





Fonte: Exame

segunda-feira, 12 de março de 2012

10 carros verdes que arrasaram no salão de Genebra

Cada vez mais, as principais montadoras do mundo investem em tecnologias híbridas e elétricas para se destacar no presente - em meio a crise econômica - e garantir um lugar num futuro limpo e sustentável.

Prova disso são os modelos com baixa emissão de carbono de dar água na boca apresentados no Salão do Automóvel de Genebra, na Suíça, que começou nesta quinta-feira com um pavilhão especial só para os verdinhos.

Uma visita ao Green Pavillion tornou-se uma necessidade e, quem passa por lá, além de conferir os lançamentos mais quentes, pode fazer um test drive nos modelos num circuito especial. Confira nas imagens a seguir os quatro-rodas verdes que estão arrasando no evento suíço.


Infiniti EMERG-E: esportivo invocado da Nissan tem dois motores elétricos e potência total de 407 cv; roda 50km só na eletricidade e o motor a combustão ajuda a estender a autonomia.


HONDA NSX Concept: híbrido que conjuga um motor a combustão de 310 CV e um elétrico de 40CV deve chegar ao mercado mundial dentro de três anos. 


Toyota NS4: pensado em renovar o visual pacato de seus carros, a montadora japonesa aposta no sedã high-tech plug-in híbrido de linhas agressivas, com portas sem maçanetas e faróis LED.


Renault Zoe: o compacto é o primeiro elétrico a ser produzido em série pela Renault e deve chegar ao mercado francês até o final do ano, com preço modesto, de 15,7 mil euros.


Lexus LF-LC: Dono de uma silhueta futurista com angulações aerodinâmicas, o híbrido combina um motor a combustão e outro elétrico, que juntos entregam 500 cv de potência.


Toyota FT-Bh: dono de linhas futuristas, o modelo é aposta da próxima geração da Toyota, com eficiência de combustível anunciada de 2,1 litros por 100 quilômetros.


Opel Ampera: eleito o “Carro do ano na Europa em 2012” por 59 jornalistas especializados, o modelo combina uma motor elétrico e outro a combustão que garantem autonomia de 500km.


Volkswagen E-Bugster: a versão elétrica do gracioso New Beetle tem autonomia anunciada de 160km e pode ser recarregado em tomadas comuns de 120V e 240V.


Honda EV-STER: conversível, de dimensões compactas, dois lugares e tração traseira, o roadster elétrico tem autonomia anunciada de 160Km e velocidade máxima de 160km/h.


Ford Focus Electric: versão totalmente movida a eletricidade tem autonomia anunciada de 160km e tempo de recarga da bateria de apenas três horas.

Fonte: Exame

segunda-feira, 5 de março de 2012

8 dicas de plantas e cuidados com vasos em casa

Não tem um jardim em casa ou no apartamento mas mesmo assim quer ter algumas plantinhas? Veja algumas dicas para ter plantas saudáveis em vasos:

1. Observe a luminosidade do espaço, que determinará o tipo de planta que você deverá usar em casa. Algumas plantas necessitam de luz direta para sobreviver, enquanto outras preferem um pouco de sombra. Veja abaixo:


2. Evite deixar as plantas em quartos. O excesso de gás carbônico no ar, devido à respiração das pessoas, pode atrapalhar o desenvolvimento das plantas.

3. As plantas devem estar em locais com circulação de ar, mas cuidado: muito vento também é prejudicial, principalmente para plantas com folhas maiores.

4. Converse com os vendedores de mudas e plantas para escolher plantas da sua região. Elas vão precisar de menos cuidados para se desenvolver, já que estão adaptadas ao clima local.

5. Escolha um vaso de tamanho adequado para a plantinha que escolher.

6. A planta precisa ser regada e adubada, mas a quantidade depende da espécie. O vendedor das plantas poderá passar as informações corretas. O ideal é que você tenha uma rotina, para não esquecer de molhar a planta quando necessário.

7. Não esqueça das plantas quando for viajar. Você pode pedir para alguém cuidar delas ou deixar uma garrafa PET com água virada dentro do vaso (a água vai indo aos poucos para a terra).

8. As folhas das plantas também acumulam poeira. Por isso, uma vez por mês, use um pano úmido (com água mineral ou de coco, que é um inseticida natural) e limpe todas as folhas com cuidado.


Fonte: Atitude Sustentável

sexta-feira, 2 de março de 2012

10 tecnologias verdes futuristas para sua casa

Planta sorri quando bem tratada


Quem cultiva ou já tentou criar plantas em casa sabe que se trata de tarefa árdua e às vezes cruel. O corre-corre diário pode afetar o tempo e a atenção dedicados aos vazinhos, que precisam de água, ar e um lugar arejado pra ficar. Sem querer, esquecemos de regá-las por um,  dois, três dias, até uma semana inteira e, de repente, toda aquela beleza natural seca e morre. Tudo não seria mais fácil se as plantinhas pudessem comunicar suas necessidades?

Foi exatamente essa a solução encontrada pelo designer JunyiHeo. Para dar uma mãozinha aos humanos (e salvar a vida das plantas), ele criou um vaso inteligente que mede as condições do solo, temperatura e umidade e, a partir de cálculos, verifica se está tudo em ordem com a muda. O resultado é expresso em uma tela LCD por meio de pictogramas em formato de carinhas que manifestam satisfação ou insatisfação. A planta também “sorri” quando é regada ou “entristece” para avisar ao exagerado que já tem mais água do que precisa.

Pia com aquário promove economia de água


Sensibilizar o consumidor sobre o desperdício de água no dia-a-dia não é tarefa fácil. Atento à questão, o designer chinês Yan Lu criou o "Poor Little Fishbowl Sink", uma pia que utiliza um aquário com peixe vivo para estimular, emocionalmente, o consumo consciente. Sempre que a torneira é aberta para atividades comuns, como escovar os dentes e lavar as mãos, o volume de água do aquário acoplado à pia diminui, o que ameaça a sobrevivência do peixe.

A água que sai da torneira não é a mesma do aquário, que contém alimentos e dejetos do animal marinho; elas estão separadas por um filtro. Segundo o designer, o projeto pretende estimular o uso consciente da água através do sentimento de culpa e de responsabilidade pela vida do bichinho. O projeto possui um dispositivo que limita até certo ponto a saída de água do aquário para que o peixe não morra, no caso, por exemplo, de alguém deixar a torneira aberta por muito tempo.

Flor solar recarrega gadgets


Em um mundo cada vez mais conectado à aparelhos eletrônicos, a pressão sobre os recursos energéticos é constante. Então que tal ter em casa uma pequena usina solar para recarregar seus dispositivos tecnológicos?

Foi pensando nisso que o designer Bon-Seop bolou o “Solar Plant”, um aparelho com visual de flor que gera energia elétrica a partir da luz do sol. Basta deixá-lo exposto ao sol durante um tempo e depois plugar no gadget que quiser. Leve e compacto, o Solar Plant pode ser levado pra todos os lados, garantindo energia limpa onde e quando você precisar.





Chuveiro ecológico filtra água



Se você é do tipo que adora um banho de cacheira, o Eco-chuveiro Phyto Purificação é ideal para reproduzir a sensação de uma “ducha” no meio da natureza. Ele possui um sistema hidráulico especial capaz de reciclar e regenerar a água residual através de um jardim no box, onde cada parte desempenha um papel na limpeza da água.

A areia onde as mudas são plantadas funciona como um filtro inicial, por onde o líquido passa antes de chegar às raízes, responsáveis pela retirada dos metais pesados e bactérias. Por fim, a água fica livre de qualquer impureza remanescente ao passar por um filtro de carbono. Com o eco-chuveiro, é possível a poupar um recurso natural valioso e ainda manter um jardim em pleno banheiro. O projeto dos designers Yasamoto, Alban Le Henry, Olivier Pigasse e VincentVandenbrouck.



Parasite Farm: uma fazenda em sua cozinha


Cultivar temperos e hortaliças em casa é um sonho comum para aqueles que gostam de cozinhar. Hoje, na maioria dos supermercados, já é possível encontrar mudas específicas para esse fim. Mas para quem gosta de ousar mesmo, os designers alemãs Charlotte Dieckmann e Nils Ferber criaram o Parasite Farm, um perfeito sistema de agricultura para ambientes internos.

Ele é composto por vasos de dimensões variadas que se encaixam onde o proprietário quiser. O mais bacana é que o mestre-cuca pode personalizar o seu vazo para otimizar o trabalho na cozinha. É possível por exemplo ter uma tábua adaptada para corte dos vegetais, de onde as partes indesejadas podem “deslizar” direto para a terra, servindo como adubo na composteira. Todo o processo é autossuficiente – enquanto o Parasite Farm recebe pedaços de alimentos, ele também fornece legumes fresquinhos.


E que tal uma janela-jardim no apartamento?



O projeto “Plant Window” é uma janela capaz de abrigar um jardim inteiro, do teto ao chão, e que funciona como uma cortina que filtra a luz e ainda garante um toque verde ao ambiente. A ideia segundo seus criadores, os designers Jianxing Cai, Chao Chen, Qi Wang, & Jiang Wu, é mudar a visão rotineira que os moradores costumam ter da rua (ou do prédio vizinho), dando lugar a uma paisagem natural.

A janela, que funciona como uma estufa, também ajuda a manter o clima e a temperatura dos cômodos sempre agradáveis. E, claro, a escolha das espécies de plantas e flores fica ao cargo do freguês.


Geladeira usa gel para resfriar alimentos


Além de ser um dos eletrodomésticos mais utilizados em casa, a geladeira é um papa-energia de primeira, responsável por até 9 % dos gastos na conta da luz. Em um apelo futurista para repensar os modelos convencionais, o designer russo Yuriy Dmitriev criou o conceito Bio Robot Refrigerator para a Electrolux, que não utiliza eletricidade, nem outra fonte energética.

Todo o seu centro é preenchido por um gel de biopolímero que possui propriedades químicas para resfriar e conservar os alimentos. Tudo o que o usuário tem a fazer é inserir os produtos no gel (não-pegajoso e sem cheiro, segundo o criador) e deixá-los lá, gelando naturalmente, como em uma geladeira comum. Os alimentos ainda ficariam visíveis e acessíveis a qualquer pessoa. Quatro vezes menor que um refrigerador tradicional, o Bio Robot Refrigerator não possui portas ou prateleiras e pode ser utilizado na vertical, na horizontal e até no teto.



Ligado na consciência “verde”
Já pensou com que frequência você esquece uma lâmpada acesa em casa ou mesmo no trabalho? Às vezes, você até sabe que está gastando energia, mas que mal tem deixar a luz do corredor acesa por mais tempo, ou um abajur ligado à noite toda na sala? Todo mundo, em maior ou menor grau, é um pouco assim, desatento com os gastos energéticos.

Preocupado em conscientizar as pessoas sobre a necessidade de preservar os recursos naturais do planeta, o estudante de design americano Andrew Harmon da Universidade de Michigan desenvolveu uma série de interruptores e tomadas inovadores com folhas, musgo e pequenas flores. Apesar de realista, a cobertura é feita de material artificial. A ideia da coleção batizada de “Growth Plate” é espalhar o recado “verde” pela casa, nos lembrando que a natureza sofre os efeitos de nossas ações, mesmo as mais cotidianas.


Cesto de lixo dispensa saco plástico


Eis aí uma solução mão na roda para os paulistanos, que desde janeiro precisam se adaptar ao “banimento” das sacolas plásticas dos supermercados da cidade. A ideia é bem simples: no lugar do saco de polietileno comum, entram camadas de sacolas feitas de papel.

O ideal segundo seus criadores, os designers italianos Riccardo Nannini, Domenico Orefice e Emanuele Pizzolorusso, é que só sejam descartados na lixeira ecológica batizada de Fabriano o chamado lixo sólido, como embalagens plásticas, vidro, papelão e outros materiais que podem ser reciclados. O cesto também pode ser utilizado em escritórios, para descarte de papel.


Parede ecológica, do Case


O Centro de Arquitetura, Ciência e Tecnologia (Case), em Nova York desenvolveu uma parede ecológica que ajuda a melhorar a qualidade do ar e o clima nos escritórios e outros ambientes internos. A técnica baseia-se no processo chamado de fitorremediação, que usa plantas para remover, imobilizar ou tornar inofensivos ao ecossistema contaminantes do solo, água ou ar.

O sistema projetado pelo Case consiste em plantas hidropônicas instaladas em uma tela modular que pode ser deslocada. Em vez de estarem enterradas no solo, as raízes das plantas ficam expostas, o que aumenta a capacidade de purificação do ar em até 300%.

Fonte: Exame