segunda-feira, 28 de maio de 2012

7 construções futuristas à prova de inundações

Projetos arquitetônicos inusitados propõem soluções para proteger as metrópoles dos efeitos da elevação do nível do mar causado pelas mudanças climáticas. Confira alguns dos mais curiosos.

Emergency Land: um refúgio nas alturas



O pequeno conjunto de nove ilhas localizado no oceano pacífico, entre a Austrália e o Havaí, sofre as consequências do aquecimento global. Com área de 26 km², Tuvalu corre o risco de submergir diante do aumento do nível do mar. Nos últimos anos, as inundações constantes já vêm atrapalhando a produção de cultivos locais e a obtenção de água potável. Se a situação continuar assim, a população de Tuvalu vai precisar de um novo endereço. É aí que a entra a "Emergency Land" ( Terra de Emergência, no português), uma cidade-conceito criada pelo sul-coreano Choi Jinman, arquiteto, e o estudante Ji Shim Yong. Trata-se de uma plataforma que se eleva sobre o mar, podendo abrigar até 11 mil habitantes. O projeto traria todas as funções (serviços, infraestrutura, comércio, etc) de Tuvalu, mas dessa vez protegendo a todos de uma nova catástrofe.

Lilypad: a arca da salvação



Eventos climáticos extremos têm deixado milhares de desabrigados em todo o mundo. Se as previsões de elevação dos níveis dos mares se concretizarem, será preciso encontrar um novo lar para os refugiados climáticos. A solução para nos manter a tona vem do visionário arquiteto belga Vincent Callebaut, que criou a cidade flutuante Lilypad. O complexo é formado por arcas, cada uma com capacidade de abrigar até 50 mil pessoas – quantidade semelhante ao número de habitantes da cidade portuária de Constitución, no Chile, que em 2010 foi invadida por uma onda de 8 metros, obrigando os moradores a se retirar para as montanhas.

Membrana protetora em NY


A elevação dos níveis dos mares é uma das maiores ameaças para cidades litorâneas. Foi pensando em salvar a ilha de Manhatthan que os designers Tingwei Xu Zhang e Xie, da Universidade da Pensilvânia, nos EUA, projetaram uma rede de membranas que, ao saírem do chão como se fossem raízes de árvores, seriam capazes de absorver e desviar a água do mar para bem longe da cidade. Agindo como um substituto do solo, as membranas criariam pantanos e zonas húmidas ao redor da ilha, funcionando assim como uma barreira protetora contra enchentes.

Wetropolis: a cidade pós-dilúvio



Bangkok, na Tailândia, também deve sofrer com a elevação do nível do mar até meados do século. Para resolver esse problema, a firma de arquitetura S+PBA bolou uma solução interessante: um conceito de comunidade para “um futuro pós-diluviano”, como dizem. Como outras ideias listadas aqui, o projeto abraça um estilo de vida anfíbia, em vez de lutar contra ao aumento do nível das águas. A ideia é reproduzir toda uma rede e infraestrutura urbana acima do mar chamada de “Wetropolis”, que contaria com escolas, espaços públicos, indústria e todo tipo de serviço público. Os arquitetos preveem até espaços verdes, como parques e florestas e manguezais, que além de favorecer a atividade de carcinicultura, tambem ajudariam a filtrar a água e renovar o ar da cidade.

Casa anfíbio britânica


A firma de arquitetura britânica Baca desenvolveu uma casa anfíbio capaz de resistir às enchentes. Primeiro projeto deste tipo a receber autorização do governo inglês, a casa de 225 metros quadrados de área está sendo construída a apenas 10m da margem do rio Tâmisa, em Male, no condado de Buckinghamshire. Ela será erguida em bases fixas, como um edifício convencional, mas em caso de inundações na região, a casa será capaz de levantar e flutuar, mantendo a salvo seus ocupantes. A resistência à agua deve-se ao que os arquitetos chamam de "golfinhos", postes verticais normalmente encontrados em marinas que mantêm a instalação flutuante no lugar durante uma cheia.

Ilhas artificiais para as Maldivas


As pequenas e numerosas ilhas das Maldivas são tão belas quanto frágeis. Pelo menos 80% do arquipélago localizado no oceano Índico está apenas um metro acima do nível do mar. Uma elevação brusca das águas poderia varrer do mapa esse paraíso de praias de areia branquinha, palmeiras e atóis de corais.

No último século, o nível do mar já subiu 20 centímetros em algumas partes do país. Temendo o pior, o governo local estuda comprar um novo território para o seu povo. Mas para o arquiteto Koen Olthuis do Waterstudio a solução é criar mini-ilhas flutuantes. Elas teriam formato de estrela e contariam com amplos espaços verdes e praias artificiais.

Resort semi-submerso no Qatar


Talvez os resorts de luxo do futuro serão parecidos com o do projeto acima, o Anphibious 1000, uma verdadeira rede de ilhas e hotéis flutuantes idealizada para o Qatar. Projetado pelo italiano Giancarlo Zema, do escritório de arquitetura Design Group (GZDG), o Amphibious 1000 é um resort semi-submerso, que será localizado em uma área marinha protegida na costa do Qatar, incluindo edifícios residenciais, escritórios, um parque marinho, passarelas flutuantes e até galerias marinhas subaquáticas.

Fointe: Exame

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Ecodesign: O que é e o que eu tenho a ver com isso?


Um dos assuntos mais comentados nos últimos anos é, sem dúvida, o ecodesign (ou design ecológico, design verde, eco friendly design, projeto para o meio ambiente e suas variações). Você pode estar se perguntando: “mas afinal, o que é e porque eu deveria me interessar por isso?”. Vamos lá!

A partir de 1960 percebeu-se que o planeta possuía recursos finitos e que a produção e descarte dos produtos gerava degradação ambiental. Nos anos 90 surge o termo ecodesign para se referir ao método de projetar produtos industriais com pouco impacto no meio ambiente e adaptados ao uso consciente dos recursos naturais – ou seja, relacionando aspectos de projeto e produção com a ecologia – sem invalidar a funcionalidade e utilização dos produtos.

Para caracterizar um produto como fruto de ecodesign podem ser utilizadas várias abordagens, que se referem à produção, ao tipo de material utilizado e até ao método de descarte. Reduzir, reutilizar, reciclar, aproveitar fontes alternativas de energia e produzir sem excessos são algumas dessas abordagens. 

Podemos listar algumas das premissas do ecodesign:

- Privilegiar materiais que respeitem o meio ambiente, de procedência ecológica, reciclados, certificados, biodegradáveis, reutilizados, leves, locais, renováveis e abundantes.
- Aumentar a durabilidade e eficiência do produto
- Projetar visando a reutilização ou a reciclagem dos materiais e embalagens
- Reduzir o mix de materiais, de preferência utilizando apenas um tipo
- Facilitar a desmontagem, separação, reposição e conserto das peças
- Produzir de forma mais limpa e segura, sem prejudicar o equilíbrio ambiental (de preferência, usando o ciclo fechado, onde os resíduos voltam para a indústria)
- Eliminar o uso de substâncias nocivas na produção e utilização do produto
- Projetar produtos atemporais (sem modismos), anti-obsolescência
- Desenvolver produtos multiuso, que possam ser utilizados por vários usuários e em mais de uma função
- Estabelecer um sistema de retorno do produto ao fabricante
- Reduzir a energia gasta na fase de transporte, otimizando a quantidade de produtos transportados

Cada dia aumenta o número de empresas e designers que trabalham dedicados ao ecodesign. Mas devemos ficar atentos!

Devido à busca por produtos ecológicos, muitas empresas “mascaram” seus produtos, divulgando-os como se tivessem preocupação ecológica – quando na verdade, a intenção é somente mais lucro. Esta armadilha é comum, e sem a correta informação corremos o risco de cair nela.

E como fazer para descobrir empresas e produtos realmente verde?

                                

Como consumidores, sabemos que um produto passa por diversas etapas até chegar a nossa cesta de compras. Porém, só temos acesso às partes “limpas” do processo. Vemos o produto na prateleira, escolhemos, compramos, usamos e colocamos na lixeira. Tudo o que vem antes (extração das matérias-primas, beneficiamento, transporte, produção) e o que vem depois (recolhimento do lixo, resíduos, aterros ou reciclagem) não está claramente visível.

Por isso, em primeiro lugar, devemos nos manter informados. Quando uma organização honesta divulga algum produto ou empresa, provavelmente suas ações são realmente envolvidas com o meio ambiente, e é possível comprovar isto. Desconfie das “inovações” e soluções mágicas, que não esclarecem exatamente em que ponto aquele produto ou serviço é ecológico. Onde estão as evidências do que é verdade ou não?

Como já aconteceu comigo, ao entrar em uma loja e ouvir a vendedora dizer: moça, essa bolsa é ecológica, é um lançamento! Digo um: ah, interessante… e porque ela é ecológica? Ela me olha, sem graça, e responde: é ecológica, não prejudica o ambiente! E a conversa encerra por aí (e é óbvio que eu não comprei a tal bolsa).

                                 

É muito fácil rotular algo e ressaltar suas boas características – mesmo que elas não existam. E é comum também existir um “selo verde” inventado ou uma palavra vaga, sem detalhes e explicações, como “amigo do meio ambiente”. Em outros casos se ressalta um atributo ecológico mínimo, quando todo o resto é sujo.

Há também outro caso que gosto de citar: uma grande rede de supermercados iniciou uma campanha de marketing, mostrando o quanto eram ambientalmente responsáveis e preocupados com a natureza. Ao entrar em uma das suas lojas, precisei embalar minha bolsa em um enorme saco plástico, que foi rasgado e descartado no momento em que deixei o local. 

Por isso: pesquise, converse com pessoas de confiança, e peça explicações. Afinal, nosso papel como consumidores conscientes é procurar sempre a melhor opção – mostrando para as empresas que o ecodesign não é apenas uma moda. Lidando com os problemas de forma coletiva e interligada, a chance de sucesso é maior. Afinal, todos nós temos uma parcela de culpa no processo de destruição do planeta.

Algumas atitudes práticas que podem ser tomadas:

- Busque os “fabricados no Brasil”. Artefatos de produção nacional valorizam a economia local e geram menos poluição no transporte.
- Evite utilizar produtos descartáveis, como copos e talheres de plástico. Você usa por 5 minutos, e eles demoram centenas de anos para se decompor.
- Valorize as ações honestas que buscam a preservação ambiental e a geração de renda para comunidades. Apesar de algumas vezes ser mais caro pagar por produtos ecológicos, há um motivo para isso. Geralmente são produzidos em menor quantidade, com melhor qualidade e utilizando materiais de baixo impacto, o que aumenta o preço.
- Da mesma forma, prefira pagar mais por produtos duráveis e atemporais do que pouco por algo que vai estragar logo ou sair de moda rapidamente. Isso vale para roupas, sapatos, brinquedos, móveis… Pense e avalie bem o que vai levar para casa.
- Opte por produtos feitos com matéria-prima renovável, reciclada ou reutilizada, ou com selos de certificação reconhecidos.

Não são nossas pequenas atitudes que irão trazer grandes resultados – mas é um começo. É preciso um esforço conjunto, para que muitas pessoas se conscientizem que as escolhas, de forma coletiva, podem repercutir em grandes mudanças. Mas de qualquer forma, não existe o produto perfeito: qualquer produção irá gerar danos ambientais, maiores ou menores.

Fonte: Coletivo Verde 

terça-feira, 15 de maio de 2012

Case para iPad equipado com células fotovoltaicas

Ao ser exposto ao sol diariamente durante duas horas, o equipamento armazena a energia necessária para o uso do iPad durante dez dias.



Os tablets e outros gadgets têm se tornado cada vez mais comuns. Diante dessa demanda crescente a Kudo, uma empresa norte-americana, desenvolveu estratégias para reduzir o consumo energético destas tecnologias, possibilitando o uso e produção de energia renovável em pequena escala.


Uma das ferramentas produzidas pela companhia é o Solar KudoCase para iPads. A invenção trata-se de um estojo para guardar tablets equipado com placas fotovoltaicas, que absorvem a energia do sol e a transforma em eletricidade para recarregar as baterias do equipamento.

Além de proporcionar o uso das fontes renováveis o case é feito de maneira sustentável, com plástico à base de milho biodegradável, evitando o uso do material derivado do petróleo.

Outro benefício do uso deste estojo é o aumento da autonomia da bateria, já que ao ser exposto ao sol diariamente durante duas horas, o equipamento armazena a energia necessária para o uso do iPad durante dez dias. Ele também possui um sistema inteligente integrado, que desliga o aparelho quando está fora de uso, para economizar energia.

Fonte: Revista Amazônia

quinta-feira, 10 de maio de 2012

As 10 melhores cidades do mundo para um passeio no parque

O contato com a natureza é um luxo para quem mora nos grandes centros urbanos, sem falar dos benefícios à saúde. Para os fãs da paisagem, o guia Frommer's listou as dez cidades do mundo que cuidam de seus parques e áreas verdes de forma exemplar.

Nova York


Esqueça todo o concreto, barulho, tráfego pesado e o corre-corre da multidão de gente que parece se deslocar em bloco. Nova York, uma das cidades mais vibrantes do mundo, quem diria, tem alguns dos parques mais bem cuidados e atraentes, na avaliação do Guia. O mais conhecido e famoso, claro, é o Central Park, cenário de inúmeros filmes e séries de TV. Também em Manhattan, outro parque que chama atenção é o "lindamente arborizado" Tryon Park. Em municípios vizinhos, destaque para o Prospect Park e o Brooklyn Botanic Gardens e ainda o Pelham Bay Park, no Bronx. O que todos eles têm em comum? "Beleza garantida em todas as estações", garante o Frommer´s.

Barcelona


A segunda colocada na lista é Barcelona. De acordo com o Guia, as áreas mais bonitas e bem servidas de vegetação não ficam no centro histórico catalão, mas nos parques e colinas da redondeza. Dentre as atrações, o Parc Güel é "uma combinação estonteante" de parque e inovadoras formas arquitetônicas e esculturais, cortesia do gênio Antoni Gaudí. Em termos de dimensão, ganha o parque Ciutadella, que tem dois museus, um zoológico e festivais de música durante o verão. Já em Montjuïc, perto do estádio olímpico, ficam os Jardins Mossen Costa e Llobera, lar de centenas de variedades de cactos, e os Jardins Mossen Cinto Verdaguer, onde cem mil espécies de plantas florescem todos os anos.

Londres


A cidade que pretende realizar os Jogos Olímpicos mais verdes da história pontua bem quando o assunto é conservação de seus parques. Terceira colocada na lista da Frommer´s, Londres possui oito parques principais, conhecidos como Royal Parks, donos de paisagismo impecável. Quem passeia por eles desfruta não apenas do visual belíssimo de canteiros coloridos – uma explosão de flores e fragâncias - mas da arquitetura histórica, estátuas, fontes, lagos e memoriais.

Paris


A Primavera torna os jardins de Paris uma atração à parte. De acordo com o Guia, alguns do mais belos parques da cidade se encontram em pequenas praças em bairros locais, mas há também vários exemplos significativos de projetos do clássico jardim francês. Um desses pontos românticos são os Jardins de Luxemburgo, nas dependências do Palácio de Luxemburgo, sede do senado francês. Esse cartão postal parisiense possui um lago, fontes e árvores imponentes, além de coloridos canteiros de flores. O espaço também funciona como uma galeria de arte a céu aberto, com importantes esculturas e coleções que remontam ao século XVI.

Munique


Embora boa parte da beleza dessa cidade alemã se concentre em sua arquitetura histórica, ruas de paralelepípedo e na famosa hospitalidade bávara, é nos parques da cidade que os visitantes encontram ar fresco e contato com a natureza, diz o Frommer´s. O maior parque de Munique e também mais famoso é o Jardim Inglês (Englischer Garten), um verdadeiro convite para se sentar na praça, próximo ao pagode chinês e alimentar os patos no lago, enquanto beberica uma cerveja local. Endereço da mundialmente famosa Oktoberfest, Munique é também umas das 10 melhores cidades do mundo para caminhar, segundo o Guia.

Chicago


Combinando paisagens naturais com árvores frondosas, jardins e esculturas, os parques estão por todas as partes em Chicago, ocupando 8% do território da cidade. De frente para o Lago Michigan, o Grant Park é um dos melhores e maiores espaços verdes e funciona como palco de eventos importantes. Foi lá que o presidente amerciano Barack Obama fez seu primeiro discurso após a vitória nas eleições dos EUA, em 2008.

São Francisco


A sétima colocada na lista de cidades com melhores parques é a americana São Francisco, na Califórnia. Em suas praças e espaços ao ar livre, os moradores se reúnem para praticar exercícios físicos, participar de comícios políticos ou simplesmente se refugiar do movimento da cidade no meio da natureza. O mais famososo, o Golden Gate Park, tem um jardim japonês e oferece uma série de atividades de lazer, que vão de aulas de golfe à arco e flecha.

Melbourne


Totalmente plana, Melbourne é considerada a melhor cidade da Austrália para viver sem se preocupar em ter um carro para se locomover. Ela se torna ainda mais atraente para quem pretende levar um estilo de vida ecofriendly por ser o município urbano australiano com mais espaços voltados para parques. No Royal Botanic Gardens, é possível encontrar mais de 12 mil espécies de plantas, árvores e flores, além de uma fauna belíssima, composta de cisnes negros, cangurus e esquilos. A paisagem é o cenário perfeito para caminhadas, um piquenique, ou só para sentar e ler um livro.

Tóquio


A imagem de Cerejeiras floridas é sem dúvida uma das mais presentes no imaginário de muita gente e realmente trata-se de um espetáculo a parte, que atrai milhares de turistas para a cidade durante a Primavera. De acordo com o Guia, muitos dos parques de Tóquio eram, no passado, de propriedade particular e foram transformados em espaços públicos com paisagens ornamentais. O Hibiya Park é o principal parque da cidade no "estilo ocidental", com fontes, lagos e caminhos sinuosos, canteiros floridos, esculturas, e um hall para eventos e concertos ao ar livre. Para um jardim mais tradicional, a opção é visitar o Hama Rikyu Gardens e o Kiyosumi Gardens, típicos jardins japoneses.

Filadélfia


A cidade possui números que impressionam: são 63 parques que se estdem ao longo do rio Schuylkill e ocupam cerca de 10% da área da Filadélfia. Os parques abrigam edifícios históricos, o mais antigo jardim zoológico dos EUA, seis campos de golfe, trilhas de bicicleta, locais para exercícios, e uma série de jardins e zonas arborizadas. Destaque para o Wissahickon Valley Park, com seus 50 quilômetros de terreno acidentado que tornam mais divertidos os passeios de bike, e o riacho Wissahickon, onde é possível pescar truta.

Fonte: Exame

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Espaços públicos e trens antigos viram estúdios de arte em Londres


O projeto Village Underground foi feito em Londres, aproveitando um espaço abandonado para servir como palco para diferentes expressões culturais, podendo abrigar exposições, concertos, peças de teatro e outras performances. Além desse espaço, o projeto reutiliza vagões de trens sem uso para montar estúdios para os artistas, que os locam por preços baixos. Atualmente, esses espaços contam com o trabalho de 50 artistas de diferentes áreas.

Uma das características do projeto que o deixa ainda mais sustentável é a ideia de reutilizar antes de reciclar: assim, aproveitam tudo que podem encontrar para construir novos estúdios ou para mobiliá-los. Os estúdios do Village Undergrouns estão localizados no viaduto Rail, na rua Broad. Ele foi construído em 1848 e abandonado há mais de 20 anos.


Em Portugal, por exemplo, a empresa Carris irá doar e ajudar na construção de estúdios similares aos do Village Underground utilizando ônibus antigos.


Fonte: Atitude Sustentável

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Nos parques do México, quem recolher cocô de cachorro ganha WiFi gratuito


Dez parques públicos da Cidade do México adotaram uma medida um tanto quanto diferente para incentivar seus frequentadores a recolher o cocô de seus cachorros e manter o espaço limpo: oferecer WiFi gratuito toda vez que a sujeira dos bichinhos for depositada no lixo.

A iniciativa, criada por um portal de notícias do país, funciona da seguinte maneira: aparelhos especiais, que fazem a função de lixeiras, foram espalhados pelos parques. Cada vez que os frequentadores recolhem o cocô de seus cachorros e depositam no local, a máquina libera WiFi gratuito para todos que estão no parque. A quantidade de minutos grátis para navegar é proporcional à quantidade de cocô depositada no lixo.

Entenda melhor como funciona a iniciativa, batizada de Poo WiFi, no vídeo abaixo.



A falha do Poo WiFi é que a máquina não é capaz de identificar o lixo que é depositado nela. Ou seja, qualquer resíduo, que não cocô, também gera internet grátis para os frequentadores dos parques. Os idealizadores da ação, no entanto, não julgam essa deficiência um problema, já que, independente do que for depositado nas lixeiras, trata-se de lixo, que está sendo jogado no lugar correto.

Fonte: SuperInteressante