segunda-feira, 30 de julho de 2012

Rio pode aprender com Londres em legado e sustentabilidade


O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Jacques Rogge, afirmou nesta sexta-feira que os organizadores dos Jogos do Rio de Janeiro 2016 podem aprender "muitas coisas" com Londres-2012, especialmente em termos de legado e de sustentabilidade.

"O mais importante, acredito, é o fato de que o legado e a sustentabilidade foram organizados desde a criação do comitê organizador", declarou Rogge ao ser questionado sobre as lições que a próxima sede olímpica pode receber do evento que começou nesta sexta-feira.

"Às vezes, no passado uma cidade se preocupava com o legado e a sustentabilidade durante a preparação dos Jogos ou ao final", completou, antes de destacar que no caso de Londres as duas questões foram "muito importantes" desde o princípio.

Os Jogos Olímpicos e os 9,3 bilhões de libras (14,6 bilhões de dólares) investidos recuperaram uma grande área poluída do leste de Londres, que foi transformada no Parque Olímpico, com a ambição de, no futuro, ser transformada em um novo bairro.

Londres-2102 também deveria ser o evento olímpico mais "verde" da história, mas os organizadores tiveram que fazer algumas concessões desde as ambiciosas promessas com as quais a cidade foi eleita, em 2005.

Rogge acompanhou na noite de quinta-feira, ao lado da presidente Dilma Rousseff, a inauguração oficial da Casa Brasil, montada pelo comitê organizador Rio 2016 para promover a próxima Olimpíada.

Fonte: Exame

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Reunião Sicredi - Controladoria Pato Branco


Foi realizado no último dia 21 de julho, na cidade de Pato Branco, Paraná, um treinamento com os vigilantes responsáveis pela segurança das agências do Sicredi Paraná e Santa Catarina, com a presença do coordenador de segurança da Sicredi Santa Catarina, Paraná e São Paulo, Sr.Wagner Gotardo. Também estiveram presentes o Sr. Alcimar, Gerente Regional Sicredi, Srta. Priscila Morosini, Psicóloga, Sr. Gelson de Almeida, Gerente da Unidade de Cascavel, Sr. Sergio Mott, Gerente da Unidade de Treze Tilias, Sr. Gilberto da Silva, Supervisor na Unidade de Chapecó, Sr. Eduardo Scuzaiatto, Supervisor da Unidade de Fraiburgo e com a participação de 22 vigilantes do Sicredi desta controladoria.

Os temas abordados foram os procedimentos de segurança em agências bancarias e análise de risco da profissão, com Sr.Wagner Gotardo, e também a apresentação da empresa e postura profissional, com a Srta. Priscila, Psicóloga do Grupo Zanardo.

Avaliamos positivamente este encontro, orientando nossos colaboradores sobre os procedimentos de segurança e, principalmente, a importância do seu trabalho desenvolvido na Sicredi, pois são eles que representam a nossa empresa junto ao cliente, a assim aproximando ainda mais a parceria Grupo Zanardo e Sicredi.                              











                                                                                                                                                          

Quiosque público carrega gadgets com energia solar


As designers Ekaterina Shchetina, Ivanova Desislava e Sogabe Tsuyoshi criaram o projeto InfoPoint. O conceito pretende instalar quiosques públicos nas cidades capazes de carregar gadgets com energia solar.

A equipe desenvolveu o quiosque para ser instalado inicialmente em Milão. Porém, o projeto que alia tecnologia e funcionalidade pode ser replicado a outros centros urbanos.

O sistema modular tem duas partes. A primeira delas tem carregadores de dispositivos eletrônicos e um painel com telas sensíveis ao toque, com informações sobre a cidade. A segunda possui um banco em forma de cruz, onde os usuários podem aproveitar para descansar.

O grande destaque do quiosque está nos dois módulos cobertos por placas fotovoltaicas. Assim, os usuários podem recarregar seus gadgets por meio de uma saída USB.

Portanto, a energia usada na estrutura do quiosque vem da energia obtida a partir da luz do Sol. Quando escurece, a eletricidade ainda mantém as lâmpadas de LED responsáveis pela iluminação local em funcionamento.

Dessa forma, o InfoPoint também ajuda os turistas a encontrar informações sobre eventos e lugares. Além disso, descobrem mais sobre a cultura e história local.

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Faça um suporte para bike com peças antigas de bicicleta


O ciclista e ilustrador Kyle Wilson criou um passo a passo muito legal para fazer seu próprio suporte de bicicleta, gastando o mínimo possível e reutilizando peças de bikes antigas.


Os materiais:

- Um guidão estiloso de alguma bicicleta antiga;
- Uma mesa antiga (a peça de bicicleta que sustenta o guidão, e não o móvel)
- Um pneu velho
- Duas rolhas
- Um pedaço de tubo galvanizado que se encaixe na mesa (neste caso, o autor usou um tubo de 3/4″x4″)
- Uma flange de parede em que se encaixe o tubo galvanizado
- Fita métrica
- Furadeira
- Dois parafusos de madeira
- Nível.

O passo a passo:

1. Primeiro, encaixe o guidão na mesa (normalmente as duas peças já vêm encaixadas) e vire-o de ponta-cabeça. É no guidão que você irá pendurar sua bicicleta.



2. Este passo é opcional: encape o guidão com um pneu usado, para evitar que risque sua bicicleta, e prenda duas rolhas nas extremidades. Conforme a figura:


3. Prenda o guidão na flange utilizando o tubo galvanizado.


4. Por fim, meça a altura na parede com a fita métrica e o nível. Em seguida, faça dois furos e fixe o suporte com os parafusos de madeira. Certifique-se que tudo ficou bem firme.


Agora é só aproveitar o seu novo e estiloso suporte de bicicleta!



Fonte: Coletivo Verde

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Lixo recebe toneladas de ouro e prata por ano


O lixo eletrônico é um problema importante e também valioso. Segundo instituições ligadas à Organização das Nações Unidas (ONU), cerca de 320 toneladas de ouro e 7,5 mil toneladas de prata são utilizadas anualmente para a produção de aparelhos eletrônicos como computadores, tablets e celulares.


O valor dos metais empregados soma cerca de US$ 21 bilhões – US$ 16 bilhões em ouro e US$ 5 bilhões em prata – a cada ano e, quando os aparelhos são descartados, menos de 15% do ouro e da prata são recuperados.


O resultado do acúmulo constante é que o lixo eletrônico mundial contém “depósitos” de metais preciosos de 40 a 50 vezes mais ricos do que os contidos no subsolo, de acordo com dados apresentados no mês passado em reunião organizada pela Universidade das Nações Unidas e pela Global e-Sustainability Initiative (GeSI) em Gana, África.


As quantidades de ouro e prata que vão parar no lixo aumentam à medida que crescem as vendas de aparelhos como os tablets, cujas vendas em 2012 deverão chegar a 100 milhões de unidades em todo o mundo, número que deverá dobrar até 2014.


Produtos elétricos e eletrônicos consumiram 197 toneladas em 2001, equivalentes a 5,3% da oferta mundial do metal. Em 2011, foram 320 toneladas, com 7,7% do total disponível. Apesar do crescimento de cerca de 15% na oferta de ouro na última década, o preço do metal disparou, aumentando cinco vezes entre 2001 e 2011, segundo o levantamento.


“Em vez de olharmos para o lixo eletrônico como um fardo, precisamos encará-lo como uma oportunidade”, disse Alexis Vandendaelen, representande da Umicore Precious Metals Refining, da Bélgica, durante o evento.


De acordo com os especialistas, além de melhores padrões de consumo sustentável, os sistemas de reciclagem precisam melhorar para lidar com o novo tipo de lixo, mais valioso, porém mais difícil de trabalhar do que plástico ou papel.


De acordo com o levantamento feito pela GeSI e pela iniciativa Solving the E-Waste Problem (StEP) – que envolve organizações da ONU, da sociedade civil e empresas –, cerca de 25% do ouro é perdido e não pode ser recuperado por conta dos processos de desmanche empregados nos países mais desenvolvidos. Nos países em desenvolvimento, o total inviabilizado chega a 50%.


Para os especialistas presentes na reunião em Gana, o lixo eletrônico não deve ser encarado como lixo, mas como recurso, uma vez que representa uma importante fonte de renda e sua reciclagem é fundamental para a preservação do ambiente e para o desenvolvimento sustentável.


E isso não se aplica apenas ao ouro e à prata, mas a diversos outros metais, como cobre, paládio, platina, cobalto ou estanho, contidos nos produtos eletrônicos descartados.


“Precisamos recuperar elementos raros de modo a poder continuar a fabricar produtos de tecnologia da informação, baterias para carros elétricos, painéis solares, televisores de tela plana e uma infinidade de outros produtos populares”, disse Ruediger Kuehr, secretário executivo da StEP.


“Um dia – espero que mais cedo do que tarde –, as pessoas vão olhar para trás e perguntar como foi que nós conseguimos ser tão cegos e desperdiçar tanto nossos recursos naturais”, disse Kuehr.

Fonte: Exame

quinta-feira, 5 de julho de 2012

8 ações criativas de jardinagem de guerrilha pelo mundo


No meio do caminho, uma flor

Não importa se você está dirigindo um carro, andando de bicicleta ou gastando a sola do sapato, é simplesmente impossível não se enfurecer com os buracos no meio do caminho. Indignado com o péssimo estado de algumas ruas e calçadas de Londres, o ciclista Steve Wheen resolveu alertar quem passa despercebido por uma dessas fendas de uma forma elegante e bem mais agradável visualmente do que a prática popular de colocar um pedaço de madeira ou um cabo de vassoura no lugar.

Ele transformou os feiosos e perigosos buracos em micro jardins – alguns levam até miniaturas de mobiliários urbanos, como bancos, cabines de telefone e hidrantes. Por suas intervenções, Wheen ficou conhecido como The Pothole Gardener (“Jardineiro de buracos”, em tradução livre). Ele mantém um site com fotos de suas pequenas criações, onde diz: “Meus jardins são uma maneira de transformar algo muito ruim, como um buraco, em algo um pouco mais feliz que leva as pessoas a sorrir mas também a questionar o ambiente em que vivem e como elas podem mudá-lo”.


Natureza “implantada” em Madri

Chamando a atenção para a falta de espaços verdes no centro de Madri, o grupo de intervação urbana Luzinterruptus saiu às ruas para protestar e proteger as ervas daninhas e pequenas plantinhas que brotam em fendas no meio do concreto. A intervenção de jardinagem de guerrilha ocorreu no dia 5 de maio à meia-noite de Malasaña para Lavapiés, deixando para trás um total de 50 pequenos ecossistemas nas áreas mais duras e mais cinzas da cidade. Em alguns lugares eles protegeram as plantas existentes, cobrindo-as com estufas portáteis e em outros casos, eles plantaram mudas resistentes na esperança de que elas criariam raiz e alguém notaria. Para deixar mais divertido o cenário, pequenos animais de brinquedo acompanharam as plantas, como se estivesse num refúgio iluminado com luzes.



Posterchild: preenchendo o vazio

O Canadá também tem sua cota no ativismo de floricultura urbana. Em 2009, em Toronto, o artista de rua Posterchild começou a transformar caixas de jornais abandonados em vasos de flores. Fazia anos que as caixas, espalhadas por toda a cidade, estavam vazias, ocupando espaço valioso nas calçadas. Posterhild percebeu que pichadores usavam frequentemente as caixas para atos de vandalismo urbano, e pensou como o interior poderia ser usado para benefício público. Num piscar de olhos, ele deixou a cidade mais bonita.



Cabeça florida

Em seu projeto de jardinagem de guerrilha, a artista inglesa Anna Garforth une natureza e reciclagem, ao dar vida nova a jarros de plástico de leite vazios que iriam para o lixo. Com cores vibrantes, como verde e laranja, e traços no estilo tribal, ela transforma as embalagens numa espécie de totem, chamado "jardineiro cabeça", recheado de samambaias cujas folhas caem delicadamente dos postes de luz da cidade. Uma forma de dar um toque de distração verde para os pedestres em contraste ao ambiente cinzento do centro urbano.



Arranjo publicitário

Quando liberados, cartazes de propaganda podem se multiplicar pelas paredes de forma tão rápida e intensa a ponto de causar poluição visual. Em Toronto, no Canadá, os amigos Eric Cheung e Sean Martindale encontraram nesses papeis colados uns sobre os outros a tela ideal para fazer sua arte: basicamente eles usam os cartazes publicitários antigos para criar pequenos bolsões onde inserem plantas e flores. As plantas de bolso, como foram chamadas, ajudam a mudar a paisagem urbana de forma inusitada e muito divertida, ainda que temporariamente.


Vasos negligenciados

Às vezes, pequenas coisas podem fazer as pessoas pensarem sobre as questões importantes que nem sempre recebem a atenção devida no corre-corre diário. Foi com essa ideia em mente que o artista Sean Martindale (o mesmo das plantas de bolso) convidou artistas locais, designers e jardineiros e pediu-lhes para prestar alguma atenção aos canteiros e vasos negligenciados nas suas ruas e revitalizá-los com a sua própria instalação original. Em 24 horas, 30 instalações brotaram na cidade, uma mais surpreendente que a outra.



Horta (quase) particular

Um experimento para utilizar o espaço urbano para a produção de alimentos. O Gemüsekorb ("cesta de legumes") é um projeto de moradores de Berlim que cria jardins móveis em carrinhos de compras abandonados. Eles plantam de tudo, desde flores à temperos, tomate, batatas. Segundo o site oficial, em 2010, dois carrinhos geraram três variedades de batatas típicas alemãs, o Rübchen Telltower, alface, e duas variedades de rabanetes europeus. De tão curioso, em 2011, foi realizada uma oficina para ensinar as pessoas a fazer o seu próprio jardim móvel e cuidar bem dele.



Urbanbuds: jardins com alça

Que tal plantar não só um jardim, mas uma horta inteira e carregar para onde você for, tudo dentro de uma mala? Gionata Gatto transformou essa ideia em realidade, criando malas cheias de terra fértil para cultivo de vegetais e frutos. Cada uma delas permite o crescimento de cerca de trinta e seis diferentes plantas, que podem desenvolver verticalmente ao longo do tecido. Segundo o artista, o "Urbanbud" usa o conceito de alimentos como um sinal de identidade cultural, uma bagagem que se carrega desde o nascimento. Cada pessoa tem seu próprio gosto e suas preferências na escolha das sementes para plantar e o bacana é que neste tipo de atividade cada um pode visualizar sua personalidade através da jardinagem.



Fonte: Exame