quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Cinco fatos sobre a água que você pode não saber

A água está em toda parte, certo? Na verdade, para um recurso tão abundante, água limpa é surpreendentemente escassa. Menos de 1% de toda água doce é acessível para uso humano direto, o que representa apenas 0,007% de toda a água na Terra. Aposto que você não sabia disso. Confira mais cinco fatos sobre água limpa e descubra o que mais você não sabia:

1.  Água não potável e falta de saneamento mata mais pessoas anualmente do que todas as formas de violência, incluindo a guerra. Beber água não potável pode incubar algumas doenças muito assustadoras, como E. coli, Salmonella cólera e hepatite A. Dada essa quantidade de bactérias, não é nenhuma surpresa que a água, ou melhor a falta dela, faz com que 42 mil mortes a cada semana.


2. Mais pessoas têm acesso a um telefone celular do que a um banheiro. Hoje, 2,5 bilhão de pessoas carecem de acesso a banheiros. Isso significa que o esgoto transborda para rios e córregos, contaminando a água potável e podendo causar a doença.

3. Todos os dias, mulheres e crianças na África andam um total de 109 milhões de horas para conseguir água. Elas fazem isso carregando cisternas que pesam cerca de 40 quilos quando cheio, a fim de recolher a água que, em muitos casos, ainda está poluída. Além disso, colocam uma grande pressão sobre seus corpos, andam longas distâncias mantendo as crianças fora da escola enquanto as mulheres ficam longe de outras oportunidades que podem ajudar a melhorar a qualidade de vida em suas comunidades.





4. É necessário 6,3 litros de água para produzir apenas um hambúrguer. É preciso de 6,3 litros desde a rega do trigo para o pão até o fornecimento de água para cozinhar a vaca e assar o pão. E isso é apenas uma refeição! Levaria mais de 1,8 bilhões de galões de água para fazer apenas um hambúrguer para cada pessoa nos Estados Unidos.

5. O norte-americano usa em média 159 litros de água por dia – mais de 15 vezes a média por pessoa no mundo em desenvolvimento. Para tomar banho, lavar as mãos, regar os jardins e lavar os carros, os americanos usam uma grande quantidade de água. Para colocar as coisas em perspectiva, o uso chuveiro numa média de cinco minutos serão utilizados cerca de 10 litros de água. Agora imagine usar apenas 10 litros para tomar banho, lavar suas roupas, cozinhar as suas refeições e saciar a sua sede.

Fonte: Meu Mundo Sustentável

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Cientista brasileira é reconhecida como “Green Talent” na Alemanha


Uma jovem e promissora cientista brasileira foi premiada na última quinta-feira (15) no renomado concurso de sustentabilidade “Green Talents”, promovido pelo governo Alemão.

O Ministério da Educação e Pesquisa Alemão pretende chamar a atenção junto à cientistas, empresas e políticos alemães, no seu segundo programa de patrocínio “Pesquisa em desenvolvimento sustentável”.

Programas como o “Green Talents” ajudam a promover a pluralidade cultural e a criatividade que encorajam o desenvolvimento de soluções globais.

“É por isso que nós tentamos intensificar as trocas globais entre jovens pesquisadores na área de meio ambiente e sustentabilidade”, explica o Secretário Estadual do Parlamento do Ministério Federal de Educação e Pesquisa Alemão (BMBF), Thomas Rachel, durante a cerimônia de premiação, em Berlim.

2011 é o 3º ano em que o BMBF organiza a competição internacional, o que evidencia a atividade excepcional de jovens cientistas no campo do desenvolvimento sustentável. Neste ano, 331 jovens pesquisadores, de 58 diferentes países, se inscreveram no concurso.

Um júri composto por especialistas alemães altamente qualificados selecionaram os 20 premiados deste ano. O júri procurou projetos de pesquisa com potencial para responder a desafios globais como: aquecimento global, escassez de energia e grandes contaminações do meio ambiente.

A vencedora do Brasil, Dra. Ana Paula Bortoleto, está pesquisando sobre descarte e reciclagem de resíduos. O júri premiou seu atual trabalho de pesquisa na Universidade de Sheffield, no qual ela compara programas de resíduos gestionados pela população de São Paulo com aqueles desenvolvidos na cidade de Sheffield, situada na Inglaterra.

Antes da cerimônia de premiação em Berlin, os “Green Talents” foram convidados a realizar uma jornada pela Alemanha, como parte do fórum científico de dez dias. Os “Green Talents” tiveram a oportunidade de visitar importantes instalações internacionais de pesquisa, universidades e empresas.

“A semana de fóruns me proporcionou uma oportunidade singular de me familiarizar com projetos pioneiros em diversas áreas da tecnologia, e de me relacionar com especialistas alemães e jovens cientistas”, afirma Dra. Ana Paula Bortoleto, “Green Talent” do Brasil.

No total, 31 cientistas brasileiros se inscreveram na competição deste ano. Agora, o Brasil já contabiliza seis “Green Talents” premiados. No próximo ano, os premiados poderão permanecer na Alemanha por vários meses para desenvolver suas pesquisas. A intenção é aprofundar o intercâmbio global no campo das pesquisas sobre sustentabilidade.

Fonte: Exame

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Arquitetos planejam torre residencial com jardins individuais


O constante desenvolvimento urbano faz com que as grandes cidades tenham cada vez menos espaço físico para acomodar seus habitantes. Esse fato tem intrigado arquitetos e urbanistas que buscam aliar espaço, segurança, conforto e natureza.

Os arquitetos Meir Lobaton e Kristjan Donaldson, mexicano e australiano respectivamente, se uniram em 2009 para elaborar uma torre residencial de 36 andares na Cidade do México. O projeto abordou o equilíbrio entre o desejo de viver em uma residência unifamiliar com o custo da terra.

A Torre Cuajimalpa, nome dado ao projeto, alia a vantagem de se viver em um apartamento, sem sacrificar o conforto de ter um quintal. Jardins localizados em todos os níveis proporcionam uma área que é atraente e funcional para os moradores.

Cada andar é organizado em torno de um único apartamento com 400 metros quadrados, com o acréscimo de uma extensão ajardinada de aproximadamente 160 metros quadrados.

A mudança no posicionamento dos andares fornece espaço adequado para as árvores crescerem e para a penetração da luz. Estes desníveis também equilibram o verde, criando uma mistura de estrutura urbana com natureza.

As áreas de estar internas são organizadas para tirar máximo partido dos jardins, que adicionam uma sensação de liberdade para as residências.

Devido à condição volátil sísmica que caracteriza a Cidade do México, um sistema de paredes de fundo e treliças estabiliza a estrutura, enquanto acomoda as lajes dos apartamentos.

Fonte: Exame

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

10 luxuosos carros híbridos e elétricos

A onda de automóveis verdes atinge até mesmo os modelos mais imponentes. Luxo agora é conciliar o requinte do interior e do acabamento com um motor amigo do meio ambiente.

Phantom Experimental Electric

O segmento automotivo de ultra-luxo fez seu début no hall dos veículos ecologicamente corretos com o lançamento do primeiro Rolls Royce elétrico, o 102EX Phantom Experimental Electric, no salão do automóvel de Genebra, em março. Com chassis em alumínio, o carro conta com dois motores elétricos que, juntos, rendem 290 kW, o equivalente a 389 cv. Testes de pré-lançamento sugerem que o novo Phantom deve ser capaz de fazer 200 km com uma única recarga da bateria de íons de lítio, localizada sob o capô.

O veículo acelera de 0 a 100 km/h em menos de 8 segundos e atinge velocidade máxima de 160km/h. Claro que tudo isso sai por um preço nada doce - a expectativa é de que custe pelo menos 1,6 milhão de dólares. Segundo a fabricante inglesa, o 102 EX foi produzido em caráter experimental para testar o 'apetite' do mercado automobilístico de luxo por carros verdes.


Cadillac Elétrico

Dê uma espiada no carro ao lado. Bonito, não? Pois será assim o primeiro automóvel com propulsão elétrica da centenária marca de luxo Cadillac. A produção dessa máquina verde de contornos requintados deverá começar entre 2013 e 2014, de acordo com a General Motors (GM). O Caddilac ELR, como foi chamado, irá utilizar um sistema de propulsão composto por uma bateria de íons de lítio que alimenta o motor elétrico além de um motor de quatro cilindros a gasolina.

Aqui, a fonte de locomoção primária é a energia elétrica, com o motor a gasolina entrando em funcionamento apenas para carregar a bateria. A autonomia do veículo é de 500Km, mesmo nível de outros modelos da fabricante GM, como o Chevrolet Volt e o Opel Ampera. Trata-se de um desempenho invejável se comparado com outros modelos “verdes” propostos pelo mercado de luxo, como o esportivo Fisker Karma elétrico ou o Phantom Experimental Electric, primeiro protótipo da ultra-luxuosa Rolls Royce.



Porsche Cayenne Hybrid

De olho nas tendências e também na sua imagem, a Porsche desenvolveu o Cayenne S Hybrid, utilitário esportivo movido a gasolina e eletricidade. Lançado em 2010 na Europa, o modelo é equipado com um motor 3.0 V6 a gasolina, de origem Audi, com 333 cavalos de potência, associado a um motor elétrico de 52 cavalos. Segundo a empresa alemã, o consumo médio do motor é inferior a 9 litros e tem emissões de CO2 de 210 g/km - 100 a menos em comparação com o Cayenne S V8 a gasolina, cujo consumo médio de combustível é superior aos 15 litros/100 km.



Mercedes-Benz S 400 Hybrid

A Mercedes-Benz lançou por aqui, em junho de 2010, o S 400 Hybrid, o primeiro automóvel híbrido à venda no Brasil. O sedan de alto luxo, que custa 253,5 mil dólares (cerca de 455 mil reais), possui um motor a gasolina 3.5 e uma unidade elétrica que rendem 299 cavalos de potência máxima. Com isso, ele é capaz de chegar à velocidade máxima limitada eletronicamente de 250 km/h. O consumo médio é de 11,9 km/l de gasolina, segundo a fabricante. A emissão de gás carbônico é de 186 gramas por quilômetro, compatível com carros com motor 1.6 a 1.8 na Europa - onde foi lançado no ano passado.



BMW Active Hybrid 7

A versão ecológica para carros de luxo da BMW é o sedã Active Hybrid 7, que faz frente a lançamentos "verdes" da concorrência, como o Mercedes S400 Hybrid. Segundo a montadora, o modelo tem a performance e o conforto de um BMW da série 7, mas agora com tecnologia ambiental na forma de um motor elétrico de 20 cv de potência combinado a um propulsor V8 a gasolina biturbo. Juntos eles geram 465 cv, que garantem ao carro uma aceleração de 0 a 100 km/h em 4,9 segundos, e velocidade máxima de 250 km/h.


NC Mazda MX

Nem só de grandes indústrias automotivas vive o nascente mercado de carros elétricos. Há pequenas empresas que também produzem modelos incríveis e exclusivos. A japonesa Mitsuoka Motor é uma delas. Um dos seus veículos de maior destaque, o luxuoso NC Mazda MX, que mistura o estilo clássico com o esportivo, ganhou uma versão elétrica. Produzido de forma artesanal, o Himiko, como foi chamado, tem cerca de 168 baterias de lítios sob o capô. Segundo o fabricante, o carro faz 550 km com uma única recarga.




Fisker Karma Elétrico

A fabricante americana de carros de luxo Fisker Automative também já fez sua aposta ecológica para o segmento de esportivos. Os primeiros exemplares do Fisker Karma Eletric, um sedã elétrico com teto solar para quatro passageiros, chegaram ao mercado americano no ano passado. 
O carro vem com dois motores elétricos de baterias de íon de lítio, com autonomia de 80Km, e um motor de combustão interna, de apenas 2l, que funciona como gerador para alimentar o primeiro sistema. No modo elétrico, esse superesportivo de luxo pode atingir uma velocidade máxima de 153 km/h, mas se passar para o modo híbrido atinge facilmente os 200 km/h. Os motores elétricos somam 408cv e aceleram de 0 a 100km em 5,9 segundos.



Aston Martin elétrico

A fabricante inglesa de carros esportivos de luxo Aston Martin – famosa pela ficção dos espião britânico James Bond – anunciou em maio, o desenvolvimento do seu primeiro carro elétrico. O modelo mais ecológico da marca será uma adaptação do caçula urbano Cygnet, um Toyota iQ com a estética da Aston desenvolvido em parceria e lançado em 2009. De dimensões compactas, o esportivo verde está previsto para chegar aos mercados em 2013, um ano depois do lançamento da versão elétrica da fabricante japonesa, e deve atender às cada vez mais rigorosas leis de emissões da Europa.



Lincoln MKZ

O primeiro híbrido de luxo do Grupo Ford associa um motor a combustão de quatro cilindros e 2,5 litros e um motor elétrico, que juntos entregam um potência máxima de 190 cavalos. O sedã de interior luxuoso e com excelentes acabamentos tem desempenho que impressiona, fazendo 17,4 km/l na cidade. O carro traz ainda um dispositivo de direção inovador no painel – o SmartGauge com EcoGuide -, que ajuda o motorista a aprimorar a economia de combustível e o desempenho do híbrido.



Lexus CT200h

Investir em tecnologias que contribuam com a preservação da natureza é um dos motes da divisão de veículos de luxo da Toyota. A aposta verde da Lexus é o modelo compacto CT200h. O primeiro carro híbrido da Lexus utiliza uma motorização hibrida a gasolina, com uma potência de 98 cv, e elétrica, com uma potência de 38 cv. Em termos de desempenho, o CT200h apresenta consumo de 3,8 l/100 km e emissões reduzidas de CO2 (87 g/km). Dispondo de três modos de condução, o compacto acelerao dos 0 aos 100 km/h em 10,3 segundos e atinge velocidade máxima de 180 Km/h.



Fonte: Exame

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Edifícios verdes ainda são minoria ínfima nas novas construções no Brasil


O Brasil está em quarto lugar entre 120 países com maior número de empreendimentos que podem receber o Selo Verde, nome pelo qual é conhecido o Leadership in Energy and Environmental Design (Leed), um protocolo de avaliação e certificação internacional de edifícios ecologicamente sustentáveis. Mesmo assim, apenas 1% do que é construído no país se encaixa no conceito de sustentabilidade ambiental.

De acordo com o gerente de Relações Institucionais e Governamentais da Green Building Council (GBC) Brasil, Felipe Faria, o país está à frente de nações como Canadá e Índia em número de certificados verdes e a demanda de mercado por construções sustentáveis não para de crescer. Mas os desafios nessa área ainda são grandes, segundo Fábio, sobretudo devido ao preconceito e à falta de informação.

“Os custos operacionais da edificação são baixos e, para os governos, é muito mais fácil investir em eficiência energética do que em aumento de produção de energia. Muitos ainda acham que os custos são maiores, mas, em muitos casos, sai mais barato investir em projetos verdes. Investir em eficiência energética e uso racional de água vale muito a pena”.

O executivo da GBC Brasil participou hoje do 13º Encontro de Energia do Rio de Janeiro (Enerj) e falou sobre as vantagens de investir em edifícios verdes e a situação do Brasil nesse setor. Ele destacou o avanço das indústrias de materiais de construção, que estão investindo muito e rapidamente em produtos de baixo impacto ambiental. “São produtos que não existiam há cinco ou seis anos, como tintas e vernizes com baixos compostos orgânicos voláteis, ligas de alumínio com 80% de reciclagem, enfim, produtos que hoje são padrão. Hoje não falta tecnologia, o importante é ter bons projetos”.

No Rio de Janeiro, o aumento do número de empreendimentos com eficiência energética e baixo impacto ambiental está associado a incentivos fiscais e leis municipais. De acordo com o presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro, Jorge Luiz Arraes, até o momento, mais de 160 mil metros quadrados (m²) de projetos ambientalmente sustentáveis já foram aprovados na região portuária, que passa por um processo de revitalização para a Copa do Mundo de 2014 e Olimpíada de 2016.

“São entre 13 e 15 prédios que estão seguindo todas as regras urbanísticas e ambientais da prefeitura. A legislação obriga que novos empreendimentos na área portuária obedeçam a parâmetros específicos como economia de consumo de água e reaproveitamento da água da chuva, uso de aquecimento solar, acesso facilitado para bicicletas, materiais com certificação ambiental, entre outros”.

Os empreendimentos fazem parte do projeto Porto Maravilha, da prefeitura, que abrange 5 milhões de m² de uma das áreas mais degradadas do centro da cidade, que é a zona portuária. Além de diversas intervenções sociais e ambientais, o projeto prevê o plantio de 15 mil árvores e a ampliação da área verde, que hoje ocupa apenas 2,5% da região, para 10%.

Fonte: Exame

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

E se a Torre Eiffel virasse uma árvore gigante?


Imagine se o principal símbolo de Paris se transformasse em uma “árvore gigante” para servir como exemplo mundial de monumento sustentável. Se você nunca pensou nisso, outros pensaram, desenharam e ainda calcularam quanto custaria para fazer isso acontecer. A imagem acima é parte de um ambicioso projeto da empresa francesa de engenharia ambiental Ginger Group para converter a Torre Eiffel em um modelo vanguardista do ecoturismo.

A ideia prevê a instalação de uma “manta” verde de 600 mil mudas de plantas ao longo da estrutura, que tem 327 metros de altura. O custo para implementação do jardim suspenso, que teria ainda um sistema inédito de irrigação, gira em torno de 72 milhões de euros, valor que seria arcado pela iniciativa privada. De caráter confidencial, o projeto de cobertura vegetal foi revelado pelo jornal Le Figaro na semana passada.

Com a cobertura verde, a Torre Eiffel ajudaria a retirar CO2 da atmosfera, já que emitiria 84,2 mil toneladas de CO2 e absorveria 87,8 mil toneladas, gerando um saldo positivo de carbono. Uma vez instaladas as plantas, a evolução e o desempenho ecológico da cobertura receberia acompanhamento constante e avaliação de cientistas e pesquisadores.

Até agora, a prefeitura de Paris não deu luz verde para execução da empreitada, que já tem recebido críticas de franceses e turistas. Para os indignados, a Torre Eiffel é uma obra-prima da engenharia que não pode ser encoberta. Em entrevista ao site britânico Huffington Post, um turista que visitava a cidade afirmou: "Viemos para ver o ferro forjado - se quiséssemos ver um jardim suspenso iríamos para outro lugar”. Qualquer que seja a decisão da câmara de Paris, os sete milhões de visitantes anuais da Torre Eiffel poderão ficar tranquilos quanto à permanência do famoso brilho do monumento. As plantas receberiam vários pontos de iluminação com lâmpadas LED.

Fonte: Exame

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Dispositivo em corrimão produz eletricidade


ShuoYang, Bolong Huang e Qiao Yang são os três designers chineses por trás da criação do “Slide”, um gerador de luz premiado vencedor na competição de design LiteOn de 2010. O dispositivo é iluminado ao mesmo tempo em que é empurrado ao longo do corrimão da escada, enquanto o usuário sobe e desce os degraus.

O dispositivo “verde” que parece um punho de camisa é colocado e “trancado” sobre um corrimão da escada e empurrado durante a caminhada. Uma vez ligado, os desenhos em forma de ponta de seta, equipados com lâmpadas LED, no gerador de energia irão fornecer iluminação - por indução magnética - durante uma queda de energia ou outra situação de emergência. A energia acumulada fará você enxergar para onde está indo.

O dispositivo possui pequenas rodas na parte interna (que fica em contato com o corrimão), para deslizar e reunir energia para iluminar as luzes de LED presentes na parte superior.

Para os designers, o produto é uma nova forma de fornecer energia e reduzir os custos de energia total dos prédios. E é claro que as pessoas poderão se sentir e estar mais seguras com a ajuda deste aparelho.

Implicação. Desastres naturais são inevitáveis ​​e não há um grande mercado em torno do conceito de prevenção de desastres e socorro. Enquanto uma grande luz na mão pode parecer simplista em design e conceito, para aqueles presos na escuridão depois de uma tempestade violenta ou uma situação de emergência, o dispositivo pode realmente oferecer algum conforto.

Fonte: Exame

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

10 países que estão esquentando o planeta

10 - Irã


No Oriente Médio, o Irã é o país com as maiores emissões de GEE. Sem surpresas, a forte dependência de combustíveis fósseis e a grande produção de petróleo e gás são os vilões ambientais da região, mas também formam a base de sua economia. O preço a se pagar é alto. Segundo o estudo, o país está entre os mais vulneráveis aos efeitos das mudanças climáticas, sendo alvo de secas e enchentes constantes.


9 - México

Em nono lugar, surge o México, o segundo maior emissor de gases efeitos estufa na América Latina, depois do Brasil. Segundo o relatório, apesar das dificuldade do país em controlar e monitorar suas emissões, ele tem assumido uma atitude proativa para combater o aquecimento global. O México ratificou o Protocolo de Kioto, com a promessa de reduzir em 30% suas emissões em 2020, com base nos valores atuais, e também apoia a criação de um fundo climático.


8 - Canadá

Em oitava posição, o Canadá é outro que está aquecendo o planeta. O país viu suas emissões de GEE aumentarem de forma acentuada durante o período de 1990-2005, segundo um estudo da "Statistics Canada".

Apesar de representar apenas 0,5% da população mundial, o Canadá produz cerca de 2% das emissões globais. Na reunião da COP17, o país ameaçou sair do Protocolo de Quioto, que segundo seu ministro do meio ambiente, teria se tornado uma “coisa do passado”.


7 - Alemanha

Em sétimo lugar aparece a Alemanha, principal emissor de GEE na União Europeia e sua maior economia. O estudo destaca que o país vive um crescimento que impulsiona a industria da construção civil, atividade que acaba elevando a pegada de carbono.

A maior parte do CO2 vem da produção de energia e da queima de combustíveis fósseis. O documento destaca, no entanto, que a Alemnha conseguiu uma queda de 22% nas emissões de GEE entre 1990 e 2008, no cumprimento dos objetivos do Protocolo de Kioto.


6 - Brasil

Entre os BRICS, o Brasil é o que apresenta menores emissões, mas no mundo, somos o sexto país que mais jorra na atmosfera gases de efeito estufa, com 1.144 megatoneladas de CO2 equivalente. A maior parte disso tem origem na agropecuária e agricultura, que geram grandes quantidades de metano e óxido nitroso.

A conta não considera as emissões do desmatamento. O relatório destaca ainda que o Brasil está buscando reduzir seu impacto e que em recente "gesto político", concordou em reduzir suas emissões de GEE entre 38% e 42% para 2020 com base nos níveis atuais.


5 - Japão

No ranking da Maplecroft, o Japão aparece na quinta posição, com emissões globais de 1.203 megatoneladas de CO2 equivalente. Segundo o estudo, apesar do país empreender esforços para reduzir suas emissões de gases efeito estufa, há temores de que preocupações com a segurança energética, principalmente após o acidente nuclear de Fukushima, possa fazer com que o país recorra, no curto prazo, a fontes de combustíveis fósseis, levando a um aumento das emissões de carbono do país.


4 - Rússia

Em quarto lugar, aparece a Rússia, com 1.963 megatoneladas de CO2 equivalente. Segundo o relatório, apesar das emissões russas terem declinado nos anos 1990, após o colapso da União Soviética que gerou uma baixa no crescimento industrial, o país ainda se mantém como um produtor significativo de gases efeito estufa. Entre, os BRICS, ele é o terceiro maior emissor.


3 - Índia

Segundo país mais populoso do mundo e o segundo mais poluidor entre os BRICs, a India fica em terceiro lugar no ranking de emissões globais de gases efeito estufa, produzindo 2.272 megatoneladas de CO2 equivalente.

O país consome grandes quantidades de combustíveis fósseis baratos, como carvão, que contribuem fortemente para as altas emissões. Além disso, a India produz outros vilões do aquecimento global, como o gás metano (CH4), oriundo da pecuária.


2 - Estados Unidos

Entre os países desenvolvidos, os EUA são os que mais poluem. Em 2010, foram emitidos 6.538 megatoneladas de CO2e. Segundo o levantamento, os EUA são os recorditas em taxas de emissões de CO2 per capita.

Apesar disso, o assunto não preocupa muito a população. Um estudo recente mostrou que o ceticismo sobre aquecimento global é forte por lá - apenas 53% dos americanos consideram o fenômeno uma ameaça séria. O país também está no bloco de nações resistentes a um acordo global legalmente vinculante para cortar as emissões de CO2, assim como a China.


1 - China

No topo da lista, a China registrou só no ano passado um aumento de 10,4% de suas emissões de CO2-equivalente (CO2e), medida que combina dióxido de carbono (CO2) com outros gases que absorvem e apreendem a radiação, como metano e óxido nitroso, ajudando a esquentar o planeta.

Em 2010, o gigante emergente produziu 9.441 megatoneladas de CO2-equivalente (CO2e). Segundo levantamento da firma de risco britânica Maplecroft, a maior parte das emissões do país vem da crescente demanda de energia, intensamente dependente dos combustíveis fósseis, especialmente carvão. Embora o uso de energia renovável no país esteja aumentando, ele ainda é ofuscado pela produção e consumo de energia suja.


Fonte: Exame